ESTES são 3 tipos de amizades que trazem mais felicidade, segundo especialista de Harvard

Confira de que formas de amizade estamos falando e busque essas pessoas para a sua vida!

Em uma recente publicação, um estudo realizado pela Universidade de Harvard ao longo de 85 anos revelou que o principal fator que contribui para a felicidade na vida é a presença de relacionamentos positivos. Dentro desse contexto, as amizades desempenham um papel significativo.

O estudo, que faz parte da série “Make It’s Tools for Happiness” da CNBC, também apontou que manter amizades de longo prazo estáveis figura entre as sete principais práticas de indivíduos que alcançam uma vida feliz e saudável.

Contudo, vale ressaltar que cada amizade é única e não existe uma fórmula padrão para todos os tipos de relacionamentos.

Curiosamente, o conceito de diversidade nas amizades não é algo novo. Aristóteles, o renomado filósofo grego, já havia categorizado as amizades em três tipos distintos.

Reforçando essa ideia, o professor Arthur Brooks, também de Harvard, que ensina sobre gestão da felicidade, destaca que, para atingir uma plena sensação de felicidade, é essencial ter os três tipos de amizade propostos por Aristóteles em nossa vida. Veja quais são eles a seguir!

Descubra os três melhores tipos de amizades

Em um recente artigo intitulado “The Best Friends Can Do Nothing for You”, publicado por Brooks no prestigiado curso de felicidade de Harvard, destacaram-se as três formas de amizades conforme descritas por Aristóteles.

  • Amizades utilitárias: Estas são predominantemente transacionais. Brooks exemplifica mencionando as relações que as pessoas mantêm com colegas de trabalho ou parceiros de negócios. Em tais interações, há um propósito claro e definido para o relacionamento.
  • Amizades baseadas no prazer: Esta forma de conexão surge da admiração mútua e da alegria que as partes envolvidas derivam uma da outra. Se um indivíduo encontra prazer na companhia de um amigo, seja pelo seu senso de humor, interesses ou outras características, Brooks identifica essa conexão como uma amizade baseada no prazer.
  • Amizades “perfeitas”: Segundo Aristóteles, esta é a forma mais elevada de amizade. Brooks descreve que tais amizades existem entre aqueles que possuem um amor comum que não apenas os conecta, mas também impulsiona ambos em direção à virtude.

O cerne desse relacionamento não é a utilidade ou o prazer, mas a dedicação em enriquecer a vida do outro.

Amizades “perfeitas”: a chave para uma satisfação verdadeira, segundo Brooks

Amizades fundamentadas na utilidade e no prazer têm o seu valor, mas, muitas vezes, carecem da profundidade que as relações verdadeiramente significativas oferecem.

As primeiras são benéficas para avançar em diferentes aspectos da vida, porém nem sempre proporcionam alegria e conforto duradouros, destacou o escritor Brooks.

Brooks ressalta que, apesar de ser essencial cultivar amizades baseadas em utilidade e prazer, é preciso ter cautela. “Não podemos nos dar ao luxo de arriscar essas conexões com confrontos, conversas difíceis ou demasiada intimidade”, afirma.

No entanto, ele aponta para um terceiro tipo de amizade, o qual descreve como “perfeita”. Estas são as relações que não apenas se aprofundam, mas também proporcionam uma sensação de satisfação completa. “Embora seja difícil descrever, muitos sabem como é a sensação de uma amizade ‘perfeita'”, compartilhou Brooks.

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