Estes são os 7 erros de português mais frequentes e fáceis de corrigir

Confundir ‘onde’ com ‘aonde’ e ‘mal’ com ‘mau’ são alguns dos erros de português que mais afetam a maioria da população.

É certo que a língua portuguesa é muito complexa, o que faz com que a maioria de nós pense que não sabemos falar o próprio idioma de maneira correta. Na verdade, compreender a estrutura da nossa língua é fundamental para corrigir erros e problemas, de modo que esse é um problema fácil de resolver. Dito isso, confira a seguir os erros de português mais comuns e como corrigi-los.

Os 7 erros de português mais comuns:

É bem provável que você já tenha cometido ou ainda cometa alguns dos erros a seguir. Isso indica que você, assim como a maioria das pessoas, tem dificuldades com a língua.

Porém, basta entender melhor algumas regras para corrigir esses pontos sem problemas! Confira os exemplos a seguir:

1. “Meio” ou “meia”?

Um dos erros mais comuns diz respeito à palavra “meia” ou “meio”. No caso, o termo “meio” costuma aparecer para dar o sentido de “um pouco” ou de uma parcela. Ao passo que “meia” pode ser uma peça de roupa ou um numeral. Logo, dizemos “oito horas e meia” e “ela é meio tímida”.

Exemplos: 

  • Eu acho que esse café está um pouco amargo, poderia colocar meio sachê de açúcar?
  • Ela é meia-irmã do meu amigo, eles têm apenas o pai em comum.

2. “Se não” ou “senão”?

Outra troca comum que acontece é quanto às expressões “senão” e “se não”. No caso, as duas formas são corretas, dependendo do contexto. Por exemplo, “senão” é o mesmo que “caso contrário”, já “se não” é uma condição para que algo aconteça.

Exemplos:

  • Se não estudar para a prova, vai ter uma nota baixa.
  • Ela não tem outra opção senão aceitar o emprego que foi oferecido.

3. “Retificar” ou “ratificar”?

Assim como no exemplo anterior, aqui temos duas formas corretas. Porém, a diferença é que “retificar” é o mesmo que o ato de corrigir alguma informação ou pessoa, enquanto “ratificar” expressa a confirmação de uma informação previamente dita.

Exemplos:

  • Precisamos retificar os dados cadastrais do cliente para evitar problemas futuros.
  • O presidente ratificou a decisão da diretoria e anunciou a contratação do novo gerente.

4. Quando dizer “perca” e “perda”?

As duas expressões aparecem na língua portuguesa, porém em classes gramaticais diferentes. No caso, “perca” é uma conjugação do verbo “perder”. Por outro lado, “perda” pertence à classe dos substantivos e é o contrário de “ganho”.

Exemplos:

  • Eu não quero que você perca a oportunidade de participar desse evento importante.
  • A perda de tempo é um dos principais fatores que prejudicam a produtividade no trabalho.

5. Quando é “onde” e quando é “aonde”?

É muito comum que as pessoas troquem as expressões “onde” e “aonde”, mas elas têm significados diferentes. Afinal, “onde” é a localização exata de um objeto, enquanto “aonde” indica movimentação, portanto possui o mesmo significado que “para onde”.

Exemplos:

  • Onde você está agora? (pergunta sobre a localização atual)
  • Aonde você vai viajar nas férias? (pergunta sobre o destino da viagem)

6. “Mau” ou “mal”?

Mais uma vez, é preciso compreender que são duas palavras corretas, mas com significados diferentes. Isso porque “mau” pertence à classe dos adjetivos e é o contrário de “bom”. Por outro lado, “mal” pertence à classe dos advérbios e é o contrário de “bem”.

Exemplos:

Ele é um mau jogador de futebol, sempre perde a bola.
Eu estou me sentindo mal hoje, acho que comi algo estragado.

7. “Houve” ou “houveram”?

Provavelmente essa seja uma das conjugações de verbo que mais erramos. Porém, basta lembrar que “haver”, quando significa “existir”, sempre vai aparecer conjugado na terceira pessoa do singular.

Portanto, a forma correta é “houve”. Quando se trata de “haver” no sentido de existir, não há sujeito na frase, pois se refere a uma ideia abstrata ou a uma situação em geral. Por isso, nunca deve ser conjugado no plural, ou seja, não existe “houveram”.

Exemplo: 

  • Houve muita confusão na festa de aniversário ontem à noite.
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