Inofensivo ou perigoso? Estudo aponta que arcos-íris serão mais frequentes em breve
O aquecimento da Terra e o aumento considerável de chuvas deverá impactar no surgimento de mais arcos-íris.
Quem não gosta de perceber que um belo arco-íris está espreitando no céu? Esse belíssimo fenômeno da natureza certamente encanta a todos, o que faz com que, à primeira vista, a notícia de que os avistamentos de arcos-íris serão mais frequentes pareça boa. Infelizmente as pesquisas mostram que esse aumento considerável é um reflexo das perigosas mudanças climáticas.
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Mudanças climáticas intensificam a aparição de arcos-íris
Segundo um estudo publicado na revista Global Environmental Change, os próximos 80 anos serão marcados por uma maior incidência do arco-íris, no entanto não podemos comemorar essa notícia, já que este aumento é apenas uma consequência do aquecimento perigoso, por conta do excesso de gás carbônico, vivido pelo planeta.
Devemos lembrar que o fenômeno só acontece quando a luz do sol é transpassada pelas gotas de chuva, o que forma o arco colorido no céu. O aquecimento global aumenta essa incidência, uma vez que entre as principais consequências dele está a intensificação do calor, bem como das chuvas em toda a Terra.
Inclusive, ele foi o responsável pelo aumento da aparição dos arcos-íris nos últimos dez anos. Desse modo, os cientistas acreditam que esse aumento das aparições continuará, uma vez que a cada ano o planeta está mais aquecido. Em outras palavras, a tendência de superaquecimento é real.
Aumento de 5% nos arcos-íris até 2100
A pesquisa ainda mostrou que a maior aparição não acontecerá de forma uniforme. Pelo contrário! Eles serão mais visíveis nas áreas suscetíveis ao efeito global. Dessa forma, é esperado uma redução de aparição em 21% a 34% em todo o mundo. Já nas demais áreas, entre 66% a 71% das áreas terão mesmo uma maior incidência.
Por exemplo: espera-se que os arcos-íris se tornem mais frequentes no Ártico como uma clara demonstração do aquecimento global. Isso porque, as águas nessa região costumam se precipitar em forma de neve. Com o fenômeno, a chuva se torna mais frequente. Ao todo, espera-se um aumento de 5% nos avistamentos até 2100.
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