Estudo aponta que nossa percepção da expansão do Universo pode ser enganosa
Segundo a pesquisa, grande parte da nossa percepção acerca do cosmos pode ser uma mera ilusão. Entenda!
Uma pesquisa recente, que pode gerar controvérsias tanto no mundo acadêmico quanto no científico, levanta a hipótese de que a expansão do Universo pode ser uma ilusão.
Esse estudo oferece soluções potenciais para os enigmas relacionados à energia escura e à matéria escura, que representam aproximadamente 95% da energia e da matéria total do Universo, e continuam sendo um mistério intrigante.
O professor de física teórica da Universidade de Genebra Lucas Lombriser apresentou, em um artigo publicado na renomada revista Classical and Quantum Gravity, em 2 de junho, uma nova abordagem para entender a expansão do Universo.
A expansão do Universo tem sido estudada pelos cientistas através de um fenômeno conhecido como desvio para o vermelho. Esse desvio ocorre quando o comprimento de onda da luz conectado por objetos distantes se estende em direção ao espectro vermelho à medida que esses objetos se afastam de nós.
Essa característica do desvio para o vermelho tem sido uma ferramenta crucial para meditar a expansão do Universo ao longo do tempo. No entanto, a abordagem proposta pelo professor Lombriser oferece uma nova perspectiva sobre esse fenômeno, questionando se a expansão do Universo pode ser interpretada de forma diferente.
A existência do universo
As pesquisas supracitadas apontam para evidências de que a expansão do Universo não ocorre de maneira constante, mas sim com uma aproximação cada vez maior.
Essa interferência é explicada por meio de um termo conhecido como constante cosmológica, também referido como lambda.
A constante cosmológica tem sido um desafio para os cosmólogos, uma vez que as previsões feitas pela física de partícula não se alinham com as observações reais, apresentando uma diferença de magnitude significativa. Essa discrepância foi considerada “a pior previsão na história da física”.
Os cosmólogos têm buscado resolver a grande incompatibilidade dos diferentes valores da constante lambda cosmológica por meio da proposição de novas partículas ou forças físicas.
Nessa perspectiva, o professor Lombriser adota uma abordagem diferente ao tratar dessa questão, apresentando um novo conceito que tenta explicar parte das angústias não resolvidas.
Segundo o professor Lombriser, conforme relatado pelo Live Science, a interpretação matemática levou à demonstração de que o Universo não está em expansão, mas sim é plano e estático, alinhando-se com a crença de Einstein.
Para essa nova linha de pensamento, o pesquisador sugere que os efeitos observados que indicam uma expansão do Universo podem ser explicados pela evolução das massas de partículas, como elétrons e próton, ao longo do tempo.
De acordo com essa ideia, as variações nas massas dessas partículas, à medida que evoluem, podem criar a ilusão de uma expansão espacial.
As ideias apoiadas pelo professor Lombriser oferecem uma visão alternativa que desafia a convencional e estimula novas discussões e pesquisas nesse campo.
À medida que mais estudos são controlados e mais comprovados são reunidos, será possível avaliar a validade e robustez dessa interpretação e determinar seu impacto na nossa compreensão atual do Universo.
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