Estudo faz descoberta CHOCANTE sobre praias brasileiras

Descoberta precisa ser levada a sério e tomada como base para implementação de novas políticas públicas que protejam a fauna marinha brasileira.

Um estudo conduzido por pesquisadores brasileiros, liderado por Guilherme Malafaia do Instituto Federal Goiano (IFGO), em parceria com pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), está trazendo à luz a preocupante presença de microplásticos nas praias do Brasil.

Malafaia é o idealizador do projeto MICROMar, que tem como objetivo principal analisar a quantidade desses microscópicos fragmentos de plástico que estão se acumulando nas águas marinhas e nas areias de praias em todo o território brasileiro.

Os microplásticos são pequenas partículas de plástico, geralmente menores do que 5 milímetros de diâmetro, que podem ser derivadas de diversos produtos plásticos como embalagens, roupas sintéticas e produtos de cuidado pessoal.

Imagem: reprodução

Infelizmente, essas partículas representam um sério risco para o meio ambiente marinho e também para a saúde humana e animal.

Quando ingeridos por animais marinhos, os microplásticos podem causar danos físicos e também transportar substâncias tóxicas que são prejudiciais à saúde.

Além de representarem uma ameaça direta à fauna marinha, há preocupações crescentes sobre o potencial impacto na cadeia alimentar, com projeções de efeitos adversos para os seres humanos.

Estima-se que milhões de toneladas de plástico entram nos oceanos a cada ano, resultando na contaminação generalizada de ecossistemas marinhos.

Resultados alarmantes do projeto MICROMar

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De acordo com os resultados preliminares do projeto MICROMar, que já realizou expedições em mais de mil praias ao longo da costa brasileira, as análises das amostras coletadas revelam uma alta taxa de poluição por microplásticos na maioria das praias brasileiras.

Especificamente, as regiões costeiras entre o Sudeste e o Nordeste do Brasil são particularmente afetadas.

Diante desse cenário preocupante, medidas eficazes são necessárias para combater essa forma de poluição. Algumas alternativas plausíveis incluem:

  • Campanhas educativas sobre o uso responsável do plástico e seus impactos ambientais podem ajudar a reduzir o descarte inadequado;

  • Investir em pesquisa para desenvolver alternativas aos plásticos convencionais que sejam biodegradáveis e menos nocivas ao meio ambiente;

  • Reforçar políticas e práticas de reciclagem e tratamento de resíduos sólidos, evitando que o plástico chegue aos oceanos;

  • Implementar regulamentações mais rigorosas para reduzir a produção e o uso de plásticos descartáveis.

Os estudos do projeto MICROMar destacam a urgência de abordar o problema dos microplásticos nas praias brasileiras e oferecem um chamado à ação para proteger nossos oceanos e ecossistemas marinhos, que são vitais.

A colaboração entre instituições acadêmicas, governos e a sociedade civil é essencial para enfrentar esse desafio global de maneira eficaz e sustentável.

*Com informações do Jornal da USP.

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