Estudo revela queda significativa na busca por notícias

Uma mudança no local onde as notícias são procuradas também aconteceu, passando do Facebook para jornais locais.

Os norte-americanos usam as redes sociais como fontes de informação. Mesmo assim, houve uma queda no número de usuários do Facebook que utilizam a rede social para ler notícias.

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Dados mostram que o Facebook  já não é uma rede social tão dominante hoje em dia, como era em 2015. Isso porque foi realizada a mesma pesquisa que mostrou que, naquele ano, 57% dos usuários utilizavam a plataforma para ficar por dentro das notícias todos os dias. Hoje, o número de pessoas que utilizam a rede social para isso caiu para 40%.

O estudo divulgou que 79% dos usuários norte-americanos entre 16 e 40 anos recebem notícias diariamente, e somente 32% das pessoas declararam gostar de receber e acompanhar notícias. Em 2015, a porcentagem era de 53%.

“Essas gerações têm visões tradicionais e novas sobre o que querem da mídia e há uma grande diversidade na forma como elas seguem as notícias”, disse Michael Bolden, CEO e diretor-executivo do American Press Institute.

Para a realização da pesquisa, foram entrevistados por telefone ou online 5.975 norte-americanos, de 16 a 40 anos de idade, entre 18 de maio e 8 de junho de 2022. Destes, 71% recebem notícias diariamente através das redes sociais e 91% declarou receber pelo menos uma vez na semana.

Dos entrevistados, 74% recebem notícias por meios tradicionais, como jornais impressos ou canais de televisão, pelo menos uma vez na semana, enquanto 45% utilizam mídia tradicional diariamente e 28% recebem notícias por meio de estações de rádio ou jornais impressos.

Atualmente, os norte-americanos utilizam outras mídias sociais para receber informações. Ao todo, 37% dos entrevistados usam o YouTube, 34% o Instagram, 29% TikTok, 24% Snapchat e 23% o Twitter.

Segundo a pesquisa, 28% dos entrevistados pagam do próprio bolso por conteúdos como jornais, revistas e aplicativos. Neste caso, quem opta por pagar por informação são pessoas mais velhas.

Muitos consideram as emissoras de TV locais e seus sites, jornais locais impressos ou online, e jornais nacionais impressos ou online como um meio seguro e confiável de obter notícias, e tem mais chances de trazer notícias verdadeiras, pois em mídias sociais vem ocorrendo muitas informações imprecisas e falsas, as chamadas “fake news”.

Comparado com os dados coletados em 2015, menos pessoas entrevistadas alegaram gostar de receber informações e notícias, e disseram que estão comentando menos sobre notícias com familiares e amigos. Muitos deles também relataram que se sentem desgastados por receber notícias ruins e por estar online por muitas horas.

Dos entrevistados, 9 a cada 10 pessoas disseram ficar conectadas por mais de duas horas por dia. Além disso, 3 a cada 10 delas afirmaram se sentir desgastadas quando estão online por muito tempo.

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