Estudo sugere a existência de 1,7 bilhão de Tyrannosaurus rexes no passado

A nova descoberta aponta que os T. rex existiam em menor quantidade do que o considerado durante os últimos anos.

Novas pesquisas revelam que o número total de dinossauros Tyrannosaurus rexes que habitaram a Terra foi recalculado pelos cientistas.

De acordo com um estudo recente publicado na revista Paleontology, estima-se que cerca de 1,7 bilhão desses imponentes dinossauros viveram ao longo da história do nosso planeta.

Essa estimativa desafia um estudo anterior, publicado na revista Science em abril de 2021, que sugeriu um número ainda maior de até 2,5 bilhões de indivíduos T. rex vagando pelo mundo entre 68 e 65,5 milhões de anos atrás.

Os novos dados fornecem uma visão fascinante sobre a abundância desses reis dinossauros e sua presença na Terra pré-histórica.

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De acordo com Eva Griebeler, autora do estudo e ecologista evolutiva da Universidade Johannes Gutenberg de Mainz, na Alemanha, o novo modelo utilizado em sua pesquisa incluiu informações cruciais sobre o T. rex que foram ignoradas pelos autores do estudo original.

Essas informações adicionais levaram a uma estimativa reduzida do número de Tyrannosaurus rexes que habitaram a Terra.

A inclusão desses dados anteriormente não considerados proporcionou uma visão mais precisa da população desses dinossauros icônicos ao longo do tempo.

Charles Marshall, paleontólogo da Universidade da Califórnia, Berkeley e principal autor do estudo original publicado em 2021, afirmou que o novo estudo representa uma melhoria significativa em relação ao trabalho de sua equipe.

Ele reconhece que a pesquisa de Eva Griebeler proporcionou um estudo mais completo, incorporando informações adicionais que contribuíram para uma estimativa mais precisa do número de Tyrannosaurus rexes que existiram ao longo da história da Terra.

Confira detalhes sobre a pesquisa!

Pesquisa sugere que existiram menos T. rex do que era imaginado

Griebeler expressou sua discordância em relação a certos dados utilizados no modelo de Marshall.

Ela argumentou que a equipe de Marshall superestimou as taxas de sobrevivência e a capacidade de reprodução do T. rex, além de ter estimado um número maior de gerações durante o período em questão.

A cientista publicou uma pesquisa que descobriu que as taxas de sobrevivência e a capacidade de postura do T. rex eram mais semelhantes às observadas em pássaros e répteis modernos.

Usando esses valores em um modelo atualizado, ela concluiu que havia cerca de 19.000 indivíduos em cada geração de T. rex e apenas cerca de 90.000 gerações no total, o que resultou em um número máximo de 1,7 bilhão de T. rex que já viveram na Terra.

De fato, a questão sobre o paradeiro dos ossos do T. rex é intrigante. Se considerarmos as estimativas mencionadas nos estudos de Griebeler e Marshall, os restos fósseis que foram descobertos representam apenas uma pequena fração da população total de T. rex que já existiu.

Isso sugere que há muito mais para ser descoberto e que a escassez de fósseis pode estar relacionada a fatores como a preservação seletiva ao longo do tempo geológico, a distribuição dos habitats em que esses dinossauros viveram e os processos de fossilização.

Mais pesquisas e explorações são necessárias para uma compreensão completa sobre a preservação dos ossos do T. rex e para revelar mais informações fascinantes sobre essa espécie icônica. Enquanto isso, seguimos com uma estimativa inferior ao que a ciência pensava.

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