EUA aprova primeiro remédio oral para depressão pós-parto; saiba mais
Em um marco importante para a ciência, as autoridades de saúde dos Estados Unidos aprovam a medicação contra a depressão pós-parto. No país, uma em cada sete mulheres sofrem com o problema.
A aprovação do primeiro tratamento oral para depressão pós-parto nos Estados Unidos marcou um avanço significativo na área médica.
A agência reguladora americana, Food and Drug Administration (FDA), anunciou que a zuranolona, comercializada sob a marca Zurzuvae, foi autorizada para uso no país.
De acordo com a FDA, os sintomas associados à depressão pós-parto (DPP) podem abranger sentimentos de tristeza, redução da energia, pensamentos suicidas, diminuição da habilidade para experimentar prazer e dificuldades cognitivas.
Levantamentos indicam que aproximadamente uma em cada sete mulheres nos Estados Unidos apresenta sintomas de DPP, destacando a força dessa condição de saúde.
O protocolo terapêutico da nova medicação consiste na ingestão diária de um comprimido ao longo de duas semanas. De acordo com o FDA, antes, esse mesmo tratamento estava disponível apenas na versão intravenosa.
O marco representa uma alternativa mais acessível e conveniente para mulheres que enfrentam essa condição, oferecendo um caminho promissor para a gestão dessa questão de saúde.
Remédio oral contra a depressão pós-parto chegará aos EUA
Os resultados de ensaios clínicos evidenciaram que o comprimido teve um impacto significativo na redução dos sintomas depressivos após apenas três dias de uso.
Além disso, conforme indicado pela FDA, os efeitos benéficos do medicamento duraram por um período de quatro semanas após a conclusão da última dose.
(Imagem: divulgação)
A FDA destacou que os efeitos colaterais mais frequentes associados ao Zurzuvae incluem sonolência, tontura, diarreia, fadiga, além de um aumento na suscetibilidade a resfriados ou complicações do trato urinário.
As empresas farmacêuticas Sage Therapeutics e Biogen, responsáveis pelo desenvolvimento do novo fármaco, afirmaram que a disponibilidade do produto está prevista ainda para este ano.
Até o momento, não houve divulgação do preço do medicamento, e não há previsão sobre a data em que ele poderá estar acessível no Brasil. Por enquanto, celebramos mais esse avanço da ciência para a saúde da mulher!
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