EUA coloca empresa russa na lista de proibidas no país
O governo norte-americano optou por não haver risco de um possível ataque de espionagem oriundo da inteligência russa. Entenda!
Na manhã de 25 de março, os Estados Unidos entraram com uma ação voltada à cibersegurança contra a Rússia. Os norte-americanos colocaram o antivírus Kaspersky na lista de possíveis ameaças à segurança nacional. Essa atualização foi registrada pela Bloomberg. É importante ressaltar que até então, essa lista era repleta de empresas chinesas que trabalham com esse tipo de tecnologia.
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Evidentemente, ao ingressar nessa lista de programa “proibidos”, a livre circulação desses softwares deixa de ser legalmente distribuída e consumida por órgãos governamentais que, caso ocorra um ataque cibernético, serão, em tese, os primeiros a serem acessados. De acordo com Jessica Rosenworcel, presidente da Comissão Federal de Comunicações, essa decisão foi tomada única e exclusivamente pensando em “fortalecer as redes de comunicação dos Estados Unidos contra ameaças à segurança nacional”.
Além disso, ela também relatou que possíveis ataques cibernéticos russos possam ocorrer, uma vez que o conflito contra a Ucrânia pode ser um respaldo para tal ação. A Kaspersky comunicou-se acerca desta decisão dizendo que está completamente “desapontada” com a Comissão Federal de Comunicações.
Em resposta à imprensa, a empresa disse que essa decisão é “uma resposta ao clima geopolítico em vez de uma avaliação abrangente da integridade dos produtos e serviços da Kaspersky”. A companhia ainda afirma que continuará fornecendo um trabalho de qualidade e íntegro aos seus clientes.
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