Evento discute sobre como serão as lojas no futuro

Com a pandemia, o comércio e o varejo tiveram que se reinventar, e boa parte dessa reinvenção foi a adesão ao mercado online.

Com a pandemia, o comércio e o varejo tiveram que se reinventar, e boa parte dessa reinvenção foi a adesão ao mercado online. Quem ainda não havia se digitalizado, teve que migrar para esta área, e agora, com a retomada do mercado físico, ficou quase impossível voltar ao exato modelo anterior.

Os consumidores acabaram ficando mais exigentes e não querem abdicar do conforto que experimentaram durante os anos de pandemia. Além do conforto, os consumidores também tiveram contato com outras experiências, que se adequaram às suas necessidades.

Essa quebra de barreira entre os mundos físico e online, deixou uma dúvida de como seriam as loja no futuro. Então a Casa Adyen organizou um evento em São Paulo, onde o tema debatido era “O Phygital é agora”. A Adyen é uma plataforma financeira utilizada pelas conhecidas empresas Magazine Luiza e McDonald’s.

Um dos convidados foi o atual CEO da Tok&Stok, Octavio Lopes, que disse que o cliente busca a melhor experiência em todos os ambientes de compra, seja online ou físico. Desta forma, não há como separar mais os dois ambientes. “Nossos clientes compram nas lojas, por exemplo, depois de pesquisar no site. Querem navegar nesses dois mundos, e a transição entre eles precisa ser o mais simples possível”, comentou ele.

A Tok&Stok intensificou sua tecnologia após o começo da pandemia, e, hoje, 50% de suas vendas já partem do meio digital. E, segundo Lopes, até nas vendas físicas esta digitalização auxilia, pois é muito rápido para os atendentes da loja acessarem o histórico de compras e relacionamento do cliente na rede de lojas.

De acordo com Lodovico Brioschi, que é COO e CFO da Amaro, os clientes querem conforto, não querem mais pegar filas nas lojas, bem como querem atendimento e entregas rápidas.

A grife Amaro se recusava a ir para o mundo digital, mas acabou mudando de ideia devido aos pedidos dos clientes. Em 2015 começou sua digitalização, e apostou inicialmente no modelo guide shop, onde as pessoas podiam provas os modelos, porém não havia estoque da peça. O produto demorava cerca de 5 dias para chegar na casa do cliente, o que acaba por às vezes os fazer desistir da compra. Mas agora eles aumentaram o estoque e conseguem oferecer muito mais produtos, inclusive em suas lojas físicas.

Para a loja do futuro, o pagamento também deve ser facilitado. Com o exemplo do pagamento por aproximação, que é feito rapidamente, aumentou de 5% para 30% seu número de usuários no Brasil. Isso quer dizer que os consumidores estão procurando por agilidade no pagamento, e os varejistas precisam se modernizar.

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