Ex-professor de física dos EUA anuncia criação de máquina do tempo

Bastante presente no mundo da ficção e alvo de muitos estudos na vida real, a viagem no tempo é uma das grandes obsessões do ser humano. Ao longo dos anos, cientistas vêm estudando e debatendo o assunto, mas até agora o que sabemos é que não é possível ir ao futuro ou até mesmo voltar ao passado.

No entanto, o físico norte-americano Ronald Mallet afirma que viajar no tempo é, sim, uma realidade e, para isso, já construiu sua própria máquina do tempo.

Entendendo a máquina do tempo de Ronald Mallet

Foi com base na teoria da relatividade desenvolvida por Albert Einstein que a máquina do tempo de Ronald Mallet ganhou vida. Segundo a teoria, a relação entre espaço e tempo não é algo estático, mas sim relativo.

Isso quer dizer que o tempo pode variar de acordo com o observador, variação essa que depende diretamente da gravidade, da velocidade e do espaço.

Funcionamento da máquina

Através da distorção temporal causada por buracos negros, o físico desenvolveu um dispositivo que opera de forma parecida. Praticamente, a máquina é um buraco negro artificial, onde existe uma espécie de laser que rotaciona de forma contínua (em loop).

O laser emite feixes de luz e, através disso, a criação de um campo gravitacional que permite introduzir mais loops no tempo se tornaria possível. Com isso, seríamos capazes de fazer uma viagem no tempo, porém, sem ir tão longe.

A fixação de Ronald por viagem no tempo

Em 1955, quando Ronald tinha 10 anos de idade, seu pai foi vítima de um infarto e acabou falecendo. Com isso, o físico desenvolveu uma fissuração pelo tema da viagem do tempo, cujo objetivo era voltar ao passado para salvar o seu pai.

Segundo Ronald, a máquina do tempo não permite ir tão longe

Mesmo com o conceito da viagem do tempo aplicado no dispositivo, existe um limite de até quando é possível voltar no tempo através dele. De acordo com Ronald, só seria possível voltar até o momento exato em que o loop começou a dar sinal. Isto é, a máquina de Ronald só permitiria voltar até o ano de 2019.