Existe idade certa para ter filho? Escolha pode impactar na felicidade, segundo estudo
Estudos revelam que a idade em que se tem filhos pode afetar a satisfação pessoal e bem-estar ao longo da vida.
A pergunta sobre a idade ideal para ter filhos continua intrigando futuros pais. Um estudo recente publicado na revista Psychology and Aging lança luz sobre o impacto da parentalidade na felicidade em longo prazo.
A pesquisa, que acompanhou 562 pessoas da juventude até a vida adulta, sugere que a idade na qual se opta por ter filhos pode impactar significativamente na satisfação pessoal futura.
A pesquisa indicou que adultos que desejavam ser pais na juventude, mas não concretizaram esse desejo, enfrentaram declínios no bem-estar emocional e mental.
Por outro lado, aqueles que redefiniram seus objetivos e aceitaram uma vida sem filhos relataram maior satisfação e bem-estar na maturidade. Isso levanta a questão: existe realmente uma idade certa para ter filhos?
O impacto da idade na parentalidade
Foto: Shutterstock
Aspectos biológicos e emocionais
O estudo destaca que, biologicamente, mulheres são mais férteis entre os 20 e 30 anos, enquanto homens podem se tornar pais mais tarde, embora com a qualidade do esperma reduzida. Além disso, ter filhos entre 30 e 40 anos tende a associar-se a maior estabilidade emocional e financeira.
Influências sociais e econômicas
- Ter filhos mais cedo pode significar mais energia durante a infância deles.
- Pais mais velhos frequentemente têm maior segurança financeira e maturidade.
Esses fatores desempenham um papel crucial no desenvolvimento infantil e na capacidade dos pais de lidarem com os desafios da parentalidade.
Redefinindo prioridades e o impacto no bem-estar
Conforme os anos passam, muitos ajustam seus planos de vida. Aqueles que aceitaram a possibilidade de não ter filhos mostraram maior satisfação na vida adulta. Em contraste, quem manteve o desejo sem realizá-lo relatou maior solidão e descontentamento.
A diferença de gênero na paternidade
Interessantemente, o estudo revelou que homens que se tornaram pais sentiram menos solidão na velhice do que mulheres e homens sem filhos. Isso sugere que a paternidade pode oferecer benefícios sociais específicos, destacando a importância das redes de apoio.
Outras pesquisas também corroboram essas descobertas. Estudos indicam que a felicidade está mais relacionada à qualidade das relações familiares do que à presença de filhos. O suporte social e financeiro mostra-se crucial para o bem-estar dos pais.
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