Existe o melhor tipo de pai? Entenda as implicações de ser autoritário e exigente

Há muitas dúvidas sobre qual o método correto de educar as crianças, certo? Muitos também se perguntam qual tipo de pai é o ideal. Apesar de essas perguntas serem muito complexas, alguns cientistas que trabalham com o comportamento têm avaliado como os tipos de criação e quais os resultados deles nos filhos. Entenda mais.

Leia Mais: Estratégias que escolas podem adotar para driblar os desafios de aprendizado

Existe um tipo de criação que seja o mais indicado ou correto?

Claramente a resposta para essa pergunta é um grandessíssimo NÃO, afinal de contas, há muitas variáveis envolvidas na educação das crianças, como o contexto social, a idade, o comportamento delas, etc. Ainda assim, os pesquisadores sugerem em novo estudo que alguns tipos de criação conseguem gerar resultados interessantes.

Pais exigentes criam filhos mais competentes 

O resultado das pesquisas indica que a criação mais exigente, na qual há sempre a demanda pela realização das tarefas e ênfase nos resultados, consegue gerar crianças socialmente competentes. Com isso, podemos dizer que esse tipo de pai conseguirá estimular o seu filho a se tornar um bom profissional no futuro.

Ademais, as crianças que tiveram uma educação assim também conseguirão desenvolver habilidades sociais maiores, então se sentirão mais confortáveis, caso se vejam em rotinas exigentes. Sem falar que elas crescerão com um maior senso de responsabilidade por seus atos e suas decisões, o que acaba por se tornar um ponto positivo.

Os perigos da criação exigente

Por outro lado, muito se estuda também sobre os efeitos negativos sobre esse tipo de paternidade, a na qual é vista uma maior exigência acerca de praticamente tudo. No caso, vale a pena se perguntar se criar um filho que seja apenas socialmente competente é o grande objetivo de um pai ou de uma mãe. Embora os seus resultados possam ser bons, crianças sob muita pressão podem desenvolver ansiedade.

São diversos os exemplos de pessoas que conseguirão vencer na vida por causa dos responsáveis que as ensinarão a como ser crítico e criterioso; entretanto, esse mesmo contexto pode levar a um adoecimento mental muito intenso por meio da autocobrança, síndrome de impostor e problemas de ansiedade.

Especialistas afirmam que é preciso também estar atento às limitações de cada criança e ao ensino de que, mais do que “vencer” socialmente, é preciso também estar bem consigo mesmo. Isso deve vir acima de tudo.