Faber-Castell revoluciona no mundo digital: patentes para NFTs e produtos no metaverso

Confira como a Faber-Castell está inovando no digital ao registrar patentes para NFTs e produtos no metaverso, explorando oportunidades.

Recentemente, a renomada empresa alemã de papelaria, Faber-Castell, deu mais um passo no mundo dos criptoativos ao registrar três pedidos de patente nos Estados Unidos relacionados a produtos vinculados ao metaverso e a tokens não-fungíveis (NFTs).

Faber-Castell e o mundo dos criptoativos

Os documentos revelam o interesse da empresa nesse setor em expansão. Os pedidos foram submetidos na última quarta-feira, 10, e aguardam aprovação das autoridades competentes nos Estados Unidos, com o auxílio do advogado especializado em registro de patentes, Michael Kondoudis.

Segundo os documentos, a Faber-Castell está desenvolvendo ativos digitais, incluindo programas de computador com materiais de desenho, escrita, canetas, giz de cera, lápis, borracha, réguas, materiais de artistas e cadernos.

A proposta é que esses itens se tornem criptoativos transacionáveis por meio da tecnologia blockchain, permitindo tanto a negociação dos itens digitais quanto a aquisição ou venda utilizando criptomoedas.

Além disso, um dos pedidos de patente envolve a criação de um serviço de varejo para a compra e venda desses ativos virtuais, enquanto o terceiro pedido visa a criação de um espaço virtual de interação recreativa, de lazer e entretenimento para os usuários.

Os documentos indicam que a Faber-Castell pretende entrar no metaverso oferecendo criptoativos e NFTs colecionáveis que imitam os produtos já comercializados pela empresa em vários países, incluindo o Brasil. Essa estratégia segue o exemplo de outras empresas, como a Adidas.

Qual a situação do metaverso?

A estratégia da Faber-Castell demonstra que empresas tradicionais ainda estão explorando oportunidades para seus produtos no metaverso, mesmo diante da queda na popularidade desse segmento e dos debates em torno de suas aplicações e impactos na economia.

Em um artigo recente do Financial Times, o CEO de uma empresa de relações públicas, Ed Zitron, argumentou que a “tecnologia outrora aclamada” havia “morrido após ser abandonada pelo mundo dos negócios”. Ele destacou que a plataforma de realidade virtual da Meta, Horizon Worlds, não conseguiu cumprir sua “grande promessa” de se tornar o futuro da internet.

Esse artigo gerou discussões nas redes sociais, com defensores e críticos se manifestando. Por outro lado, o CEO da Epic Games, Tim Sweeney, permanece otimista em relação ao metaverso e reforçou sua posição, citando os 600 milhões de usuários em plataformas de mundos virtuais como Fortnite, Minecraft, Roblox, The Sandbox e VR Chat.

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