Fabricação de chips nos EUA pode resultar em smartphones mais caros
Algumas das gigantes da tecnologia, como a Apple, já anunciou que deverá fabricar seus próprios chips nos Estados Unidos.
Nas últimas décadas, os Estados Unidos não têm estado nada contentes com o crescimento econômico da China. Dessa forma, uma série de medidas têm sido estabelecidas para que o país se torne autossuficiente na área da tecnologia e assim seja capaz de desbancar a China.
Entretanto, há uma dificuldade no caminho, uma vez que a fabricação de chips nos EUA pode encarecer os telefones.
Em busca da autossuficiência com a fabricação de chips nos EUA
O crescimento econômico da China em muito se deve ao investimento massivo na área da tecnologia. Por isso, a maioria dos aparelhos eletrônicos contam com componentes de origem chinesa, isso tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil. Porém, a escalada do país asiático não deixa os norte-americanos nada contentes.
Ademais, vale considerar que a China e os EUA têm uma rivalidade ideológica muito grande, o que piora bastante a situação. Tendo isso em mente, o congresso estadunidense busca incentivar a autossuficiência econômica e tecnológica do país em oposição à China. Por exemplo, o presidente Joe Biden assinou a Lei de Chips e Ciência que liberou bilhões para a tecnologia.
No caso, o grande interesse é produzir chips nos Estados Unidos para abastecer o mercado interno e também para exportar para outros países. Inclusive, a Apple já anunciou que pretende se adequar ao programa mais protecionista e começar a fabricar os próprios chips no país, em uma fábrica no estado do Arizona.
O problema de fabricar chips nos Estados Unidos
O grande problema em torno dessa fabricação é o aumento do custo de fabricação e, consequentemente, o aumento do preço dos smartphones. Isso porque os chips e os semicondutores são algumas das peças mais caras do telefone. Assim, existem expectativas de que o preço aumente em até 40% para o consumidor final.
Em grande parte, esse preço mais alto é resultado da dificuldade dos Estados Unidos em ter, hoje, o mesmo aparato tecnológico e profissional para essa tarefa. Por isso, os consumidores deverão sentir o impacto, não apenas nos Estados Unidos, como também em todos os países em que houver a exportação dos chips feitos na América do Norte.
Comentários estão fechados.