Família de Minas Gerais adota lobo-guará acreditando ser um cachorro
Animal foi recolhido e está aos cuidados de um zoológico em Santa Catarina.
Os cães são os animais de estimação preferidos por aqueles que desejam adotar um pet. Normalmente, esses animais são encontrados abandonados nas ruas e acolhidos por famílias. Quando encontramos um animal na rua, pode ser difícil saber qual é a sua raça, a sua idade e de onde ele veio.
Recentemente, uma família brasileira adotou um animal que pensavam ser um cachorro, mas eles ficaram chocados quando descobriram que na verdade se tratava de um lobo-guará. Saiba mais sobre essa história!
Entenda o caso
Uma família de Minas Gerais foi surpreendida ao adotar um suposto cachorro que foi encontrado na estrada. Acontece que, com o passar das semanas, o animal tomava uma forma física diferente.
Depois de desconfiarem de que talvez não se tratasse de um cachorro, a família adotiva descobriu que o animal era um lobo-guará.
Características deste animal
O lobo-guará é um animal solitário e territorial, que se alimenta principalmente de roedores, aves, frutas e insetos. Ele tem uma pelagem avermelhada e densa, com pernas longas e finas e orelhas grandes e pontudas.
Além disso, o animal é conhecido por emitir um uivo característico e muito sonoro, que pode ser ouvido a grandes distâncias. Esse é um animal silvestre e pode oferecer riscos por causa de seu instinto de defesa.
Depois de a família constatar que não se tratava de um cachorro comum, o animal foi levado para um zoológico, em Santa Catarina.
Cássio de Sousa, Analista Ambiental do Instituto Estadual de Florestas (IEF) falou ao G1 sobre a espécie lobo-guará estar em ameaça de extinção:
“Além do motivo legal, existe a motivação ecológica. Ele mantém seus instintos de vida silvestre e pode, ainda que sem intenção, causar algum tipo de reação”, informou o analista.
O zoológico em que o animal está vivendo informou que o lobo-guará está em um ambiente com árvores, lago, toca, arbustos e outros elementos da natureza que o fazem estar mais próximo de seu habitat natural.
Além disso, o animal confundido com um cachorro também tem um cronograma de atividades recreativas para estimular seus instintos. O bicho está sendo acompanhado por veterinários especializados em cuidados de animais que estão sob ameaça de extinção.
“Por não ter convivido com a mãe, ele nunca aprendeu a buscar alimento, abrigo e a se defender. Sendo assim, ele não conseguiria sobreviver sozinho, pois se tornaria uma presa fácil ou não encontraria a própria comida”, explica bióloga educadora Jenifer Kroth.
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