Farinha do mesmo saco? Veja se gibi e HQ são a mesma coisa

Essas narrativas no papel conquistaram fãs no mundo todo e se tornaram até filmes de grande bilheteria. Mas será que são a mesma coisa?

A origem das histórias em quadrinhos contadas por meio de desenhos remonta a 1837, com sátiras e tirinhas. No Brasil, a revista ‘O Tico-Tico’, lançada em 1905, e ‘O Malho’, foram as pioneiras. Tais veículos ajudaram a consolidar o gênero no país.

Já a chegada dos quadrinhos no Brasil de fora, em 1930, introduziu uma nova forma de contar histórias, importada dos Estados Unidos com o nome de “comic books”. O jornalista Adolfo Aizen foi o responsável por essas publicações por aqui, ao empregar as histórias em jornais como ‘A Noite’.

O suplemento infantil, distribuído junto ao jornal, rapidamente se tornou popular entre as crianças e adolescentes. Dito isso, o produto assim se transformou em uma sensação e em um verdadeiro sucesso de vendas e movimentou o mercado editorial brasileiro.

Histórias em quadrinhos e gibis são um nome comum para esse tipo de revista (Imagem: Reprodução/Erik Mclean/Unsplash)

A origem do termo “Gibi”

Na década de 1960, “gibi” era um termo usado para se referir a “garoto negro”. Essa expressão ganhou destaque na venda de jornais, uma atividade comum entre meninos mais pobres que buscavam complementar a renda familiar.

O nome “Gibi” foi imortalizado em 1939 por Roberto Marinho, quando ele lançou a revista homônima. Já Adolfo Aizen, em 1937, criou a revista “Mirim” e também ajudou a consolidar o formato de publicação em volume único.

Gibi versus HQ: qual é a diferença?

A principal diferença entre gibi e HQ está somente na nomenclatura. O termo “gibi” é tipicamente brasileiro, enquanto “HQ” trata-se de uma abreviatura para histórias em quadrinhos internacionais ou de super-heróis, mas pode ser usada narrativas em quadros de outros temas.

Portanto, ambos compartilham a mesma estrutura narrativa com os quadros dinâmicos, os balões de diálogo e os desenhos, coloridos ou não, para contar a história. Independentemente do nome, as histórias em quadrinhos cativaram e ainda cativam gerações de leitores.

Cada um encontra em seus quadros uma narrativa que desperta a imaginação e encanta, além de divertir com diferentes universos.

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