Após pressão da mídia, Twitter volta atrás e reativa ferramenta de prevenção ao suicídio

O recurso #ThereisHelp (“existe ajuda”), inclui informações sobre prevenção ao suicídio como resposta de algumas buscas.

Na última semana de 2022, o Twitter e seu dono, o bilionário Elon Musk, envolveram-se em nova polêmica. Isso porque na sexta-feira, 24, alguns usuários notaram que a ferramenta de prevenção ao suicídio do Twitter havia sido desativada, o que gerou algum burburinho na rede. Entretanto, logo em seguida o recurso voltou ao ar, junto com uma resposta de Musk.

Mídia pressiona Musk

Assim que os usuários começaram a notar a falta do recurso #ThereisHelp, que em livre tradução fica “Existe Ajuda”, houve pressão na mídia internacional. Rapidamente, diversos sites de notícias divulgaram que não existia mais a ferramenta de prevenção ao suicídio e que a remoção foi por ordem de Musk.

Diante da nova polêmica, a chefe de segurança do Twitter, Ella Irwin, foi a público para dizer que não era o fim da ferramenta. Ademais, Irwin ainda deixou claro que a ferramenta iria passar por alguns ajustes e correções e que muito em breve estaria de volta. Até então, Musk não havia se pronunciado quanto a mudança.

Entretanto, 15 horas após a publicação pelo portal Reuters, Musk foi a público e respondeu à própria matéria e disse que o jornal espalhou notícia falsa, já que a ferramenta ainda estava lá. No fim, Musk ainda disse que o “Twitter não previne suicídio”, em uma clara declaração de que essa não era uma responsabilidade da rede.

Prevenção ao suicídio nas redes

A ferramenta #ThereIsHelp funciona de forma semelhante aos diversos recursos de prevenção ao suicídio nas redes sociais. No caso, um banner explicando sobre a busca por ajuda psicológica aparece quando o usuário faz uma busca sobre determinados temas que evidenciem o interesse de tirar a própria vida.

Outras redes, como Facebook, Instagram e até mesmo o próprio Google trabalham com prevenção ao suicídio por meio de ferramentas como essa. Ainda assim, Irwin disse que o Twitter pretende revisar essa abordagem em busca de uma forma mais eficaz de tratar o problema.

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