FGTS Futuro: conheça a nova modalidade de uso do fundo de garantia para conseguir crédito imobiliário
No início, a novidade deve ser usada no âmbito do programa Minha Casa, Minha Vida.
O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) já é utilizado como forma de agilizar a tomada de crédito imobiliário há algum tempo. Como você deve saber, os trabalhadores podem usá-lo de várias formas diferentes para dar entrada em financiamentos ou para amortizar parcelas.
Porém, agora o governo federal está estudando conceder mais uma forma de utilização do fundo de garantia, com uma modalidade chamada “FGTS Futuro”, criada ainda no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Na prática, o FGTS Futuro deverá conceder aos trabalhadores um adiantamento do dinheiro do fundo de garantia que está por ser depositado, com base em informações de contratos de trabalho vigentes.
Com isso, os beneficiários terão mais recursos para aumentar a entrada de financiamentos ou até escolher imóveis mais caros pagando uma parcela menor.
Contudo, caso o tomador de crédito venha a ficar desempregado e consequentemente tiver sua contribuição no FGTS interrompida, deverá arcar com o valor antecipado, que será integrado à sua dívida junto à Caixa.
O conselho curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço já reservou R$ 97,15 bilhões para viabilizar novas contratações do Minha Casa, Minha Vida que sejam feitas no âmbito do FGTS Futuro. Além disso, injetou R$ 8,5 bilhões adicionais em contas ativas de trabalhadores, também prevendo a solicitação de valores futuros.
De acordo com a União, no início essa modalidade deve estar disponível apenas para quem aderir ao Minha Casa, Minha Vida. Ou seja, em contratos habitacionais de custo menos elevado.
Para que entre em vigor, o FGTS Futuro deve ser aprovado pelo Conselho Curador do Fundo, o que deve acontecer em março. De início, deve ser feito um período de testes com a nova modalidade.
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