Países estão estudando a possibilidade de atender chamadas telefônicas durante os voos; entenda

Passageiros que se mantêm na ponte aérea sob os céus da União Europeia estão no aguardo de novidades. Em breve, o “modo avião” pode deixar de ser exigido, e as pessoas poderão realizar ligações enquanto estiverem viajando. A tecnologia está a poucos passos de permitir que o aparelho celular possa ficar no avião sem a necessidade de estar totalmente offline.

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No final de novembro deste ano, a Comissão Europeia liberou que as companhias aéreas começassem a utilizar a tecnologia 5G dentro dos aviões para todas as gerações de telefone móvel. Um executivo da União Europeia garantiu que os celulares poderão ser utilizados com todas as funções previstas.

“Desde 2008, a decisão de implementação da Comissão reservou certas frequências para comunicações móveis em aviões, permitindo que as companhias aéreas forneçam mensagens, chamadas telefônicas e serviços de dados a passageiros que voam na UE. Esta atualização da decisão de implementação da comissão sobre comunicações móveis a bordo de aeronaves abre caminho para a implantação generalizada de serviços 5G”, apontou um comunicado da Comissão.

Thierry Breton, da comissão do Mercado Interno, comentou sobre a novidade:

“O 5G permitirá serviços inovadores para as pessoas e oportunidades de crescimento para as empresas europeias. O céu não é mais um limite quando se trata de possibilidades oferecidas pela conectividade super rápida e de alta capacidade”.

Comunicado da comissão

O comunicado sobre o novo serviço nas aeronaves apontou que a conexão 5G será adaptada mediante o uso de um equipamento de rede especial, conhecido como pico-cell, e ficará disponível como uma espécie de Wi-Fi aérea. Assim, os usuários poderão realizar chamadas e enviar mensagens de texto normalmente.

Os detalhes sobre como a nova tecnologia será abordada ainda não foram divulgados, mas o prazo está previsto para o dia 30 de junho de 2023.

O chefe executivo do Comitê de Segurança de Voo do Reino Unido, Dai Whittingham, comunicou que as medidas serão cabíveis para que haja a garantia de segurança para todos.

“Há muito menos perspectiva de interferência”, apontou Dai, que completou: “temos um conjunto diferente de frequências para 5G e há configurações de energia mais baixas do que as permitidas nos EUA”.

Aparentemente, as antenas 5G operando nas aeronaves causou um alvoroço nos EUA e foi motivo de cancelamento de voos em 2022.