Finanças: dicas para mães solo garantirem o bem-estar do bebê
A realidade brasileira, querendo ou não, é de lares nos quais a mãe é a responsável pela família, majoritariamente. Entenda!
No Brasil, cerca de 12 milhões de mães criam seus filhos sozinhas, segundo os dados do IBGE. E se manter uma criança com apoio já é complicado, ter as responsabilidades apenas para si é uma tarefa mais difícil ainda. Por isso, é importante ter um planejamento financeiro, principalmente se não puder contar com o apoio do pai.
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Dessa forma, para garantir o bem-estar da criança e lidar com mais segurança com os problemas que eventualmente podem acontecer, trouxemos algumas dicas financeiras para mães solo se precaverem financeiramente. Confira!
Auxílio Maternidade
Mulheres que contribuem com o INSS têm direito a receber o auxílio maternidade após o nascimento do bebê, mas isso deve ser pensado ainda antes. Para receber o benefício, é necessário que a gestante tenha contribuído por pelo menos 10 meses ao INSS. O prazo e valores do auxílio variam. Para nascimentos e adoção, por exemplo, o prazo é de 120 dias, e o valor depende do cargo ocupado e do tipo de contribuição.
Seguro saúde
Os seguros e planos de saúde podem cobrir o parto e consultas necessárias que a criança possa vir a ter. Caso não tenha condições de aderir a um plano de saúde, tente separar uma parte de seu recurso para este tipo de despesa. E se não puder reservar uma quantia, procure o sistema público de saúde e deixe tudo organizado.
Tenha uma reserva
Antes de se endividar, considere os gastos extras que terá para reservar uma parte de seus ganhos. Gastos como móveis para o quartinho, roupinhas e itens de higiene para o bebê são bem consideráveis se feitos todos de uma vez. Então, é importante ir separando um pouco de dinheiro para estes gastos ao longo da gestação, para não sentir muito na hora de desembolsar. Caso não tenha como separar um valor, faça um chá de bebê, rifas e até peça doações, se for necessário.
Planejamento financeiro
Isso pode até parecer óbvio, mas organizar as finanças, saber exatamente quanto se ganha e quanto se pode gastar é muito importante para ter controle sobre eventuais imprevistos. Planeje e só gaste após consultar seu planejamento para ter certeza que pode arcar com o custo. Se não cabe o gasto necessário, reorganize a planilha de uma forma que ele possa ser incluído sem comprometer seu orçamento. Portanto, siga a lógica: investir primeiro, gastar o que sobrar, e não gastar e investir o que sobrar.
Reserva para educação
A educação dos filhos é uma das coisas mais importantes para os pais, e o valor gasto com este quesito é alto. Não só com o estudo em si, mas com materiais e cursos extras, como de idiomas, que hoje em dia são extremamente necessários. Ter uma reserva é importante para, no futuro, os custos serem menores. Você pode até se preparar com um fundo para as mensalidades da faculdade, caso seja necessário pagamento.
Cuide de você
Para apoiar seu filho, é preciso cuidar também de você. Então, separe um tempo e uma parte de seus recursos para cuidar da sua saúde, tanto física quanto mental.
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