Formação de ciclone no Sul do país provoca mudança do clima no país

Na manhã da última sexta-feira, 21, um vórtice ciclônico se formou entre as regiões do Rio Grande do Sul e do Uruguai. Por meio de imagens captadas por satélites, se tornou possível observar algumas nuvens em espiral rodando no sentido horário sobre o estado. Esta é uma característica clássica deste tipo de fenômeno.

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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) deixou um alerta sobre a expectativa de rajadas de vento acima de 70 km/h da Região Sul até o sudeste do país, no Espírito Santo. O clima no estado sulista mudou desde a quinta-feira, 20, onde a presença de chuva foi registrada em grande parte da região.

Apesar de não ter saído de controle, o temporal foi forte e constante em alguns lugares. De acordo com o Inmet, a previsão é de “grandes volumes de chuva, raios e rajadas de vento” em quase todo o país, exceto nas regiões Norte e Nordeste. O instituto ainda afirmou ser possível haver queda de granizo em algumas partes do Brasil.

Países como Argentina e Paraguai também estão sendo afetados pela mudança climática.

Atualizações sobre o ciclone e a mudança no clima

Na cidade do Rio Grande, mais ao sul do estado, a chuva chegou a 46 mm em apenas seis horas na manhã de sexta-feira. O ciclone se formou no início da manhã entre o noroeste do Uruguai, perto do departamento de Artigas e no extremo oeste do Rio Grande do Sul, nas regiões de Uruguaiana e Quaraí.

Vale ressaltar que este ciclone não é intenso, dessa forma não traz nenhum risco à população das áreas mais afetadas. Sistemas ciclônicos são considerados comuns em nosso clima. O diferencial deste em questão é que se formou em cima do estado do Rio Grande Sul.

O ciclone trouxe as chuvas para o país

Em muitas cidades no sul do país irá chover por alguns dias. Inclusive, há a possibilidade de alternância entre sol e chuva em alguns municípios. Em Porto Alegre, capital do estado, a previsão é de sol com certa nebulosidade. Em outras palavras, as pessoas lidarão com um clima nublado por algumas horas.

A possibilidade de chuva também não é descartada pelos meteorologistas.

Em grande parte do estado, as chuvas vão ser irregulares, ou seja, alguns lugares do norte do Rio Grande do Sul sequer verão uma gota de chuvisco. Apesar de toda a mudança climática, o volume de água é considerado baixo, com exceções em pontos isolados no oeste e sul do estado. Essas partes ainda vão sofrer um pouco mais com o ciclone.

Outros estados como Mato Grosso do Sul e São Paulo correm risco de ser bastante afetados, mas nada que possa preocupar a população. Segundo o Inmet “as tempestades podem atingir ainda parte dos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Goiás”.