Franquia de fast-food: quanto custa abrir um negócio com o Burger King, Subway ou KFC?

Pode até parecer surreal, mas negócios nesse nível estão entre R$ 500 mil ou até R$ 5 milhões. Confira valores e requisitos de várias empresas do setor e outros detalhes dos contratos!

Uma grande oportunidade de negócio lucrativo no Brasil é a modalidade de franquias, que permite uma negociação com as maiores marcas do mundo. Inclusive, franquias do setor alimentício, principalmente fast-foods, tendem a ser um ótimo investimento.

Empresas como KFC, Burger King, Subway e Bob’s já consolidaram suas marcas e ganharam o consumidor brasileiro. Elas estão presentes nas ruas, shoppings e hipermercados ao redor do país.

Para determinar seus custos e vantagens, o jornal Estadão fez um levantamento com as mais populares empresas de fast-food no Brasil.

Os dados revelaram que o investimento inicial é em média de R$ 500 mil, mas algumas marcas podem custar até R$ 5 milhões para inaugurar uma loja.

Apesar do valor expressivo, é importante perceber que muitos fatores influenciam o poder de uma empresa de fast-food, por exemplo, a necessidade do consumidor que impacta a demanda.

Da mesma forma, outro aspecto crucial é o apelo da marca, que trabalha a presença e o marketing da empresa, como explicou Ruy Barros, consultor do Sebrae-SP, entrevistado pelo jornal. Mas, afinal, quanto custa para investir em uma franquia no Brasil? Confira aqui!

(Imagem: Freepik/Reprodução)

Quais são os critérios para abrir uma franquia de fast-food?

Burger King (BK)

O investimento inicial em uma unidade em shopping do Burger King é de R$ 2,5 milhões. Caso a loja seja o modelo de rua, o custo é estimado em R$ 5 milhões. Por outro lado, o faturamento mensal gira em torno de R$ 500 mil.

O contrato da franquia do BK é feito com o prazo de 20 anos, tendo royalties de 8% e fundo de marketing de 3,5%.

Bob’s

Já para abrir uma franquia do Bob’s, o investidor pode escolher entre quatro modelos: loja dentro de loja, shopping, rua e drive-thru.

O primeiro tem o valor de R$ 930 mil, a unidade no shopping custa R$ 1 milhão, a loja de rua é R$ 1,2 milhão e o drive-thru, R$ 1,5 milhão.

Apesar de não esclarecer o faturamento médio em cada modelo, o Bob’s informou que o contrato de 60 meses tem lucro mensal de R$ 180 mil, com prazo de retorno estabelecido entre 36 a 48 meses.

Subway

Para ter uma franquia do Subway, o investidor precisará ter no mínimo R$ 490 mil, mas a empresa não informou a diferença de preço entre o modelo convencional e a loja autônoma.

Tal investimento tem um contrato de 20 anos, lucro de 10% a 15% e taxa de manutenção estimada em 4,5% ao mês.

KFC

Por ser uma companhia de capital aberto, o grupo responsável pelo KFC não abre estimativas de lucro.

Mesmo assim, o investimento na rede de frangos fritos é a partir de R$ 1 milhão para abrir uma franquia e ter retorno em 4 anos.

Outros requisitos do contrato estabelecem que o prazo do negócio é de 10 anos, com 6% de royalties mensais e taxa de manutenção de 5% para o marketing do KFC.

Pizza Hut

A Pizza Hut pertence ao mesmo grupo do KFC, portanto, também não tem abertura de estimativas para lucro e faturamento.

Além disso, os números entre as redes são parecidos, o contrato de 10 anos determina um investimento inicial de R$ 1 milhão para uma franquia de entregas ou em shoppings e outros locais.

Giraffas

A última franquia pesquisada é da rede Giraffas, ela oferece três tipos para investir: rua, shopping e hipermercado.

O menor investimento estimado é de R$ 750 mil no modelo hipermercado, mas os valores podem alcançar R$ 1 milhão na franquia de rua.

Por outro lado, o lucro mensal está em 12% com retorno de até 36 meses. Nesse modelo de franquia, o contrato tem o prazo de 5 anos e royalties de 5% ao mês.

Definitivamente, ter uma franquia de fast-food no Brasil é um investimento lucrativo que tem uma boa estimativa de retorno.

Assim, o investidor precisa observar as vantagens de cada empresa para escolher qual rede alimentícia é a mais vantajosa para o planejamento comercial do investimento.

* Com informações de O Estadão.

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