Você tem características de um gaslighter interior? Existem algumas tendências que podem indicar que sim
O passado e a maneira da criação tendem a refletir muito na vida adulta. Saiba, abaixo, se o seu crítico interior está aflorado em sua vida.
É fato que no nosso ciclo social sempre há pessoas com altas capacidades de manipulação e que acabam afetando diretamente os que estão ao seu redor. Essa maneira de agir é nomeada de gaslighting. Após identificar essas atitudes, passamos a observar mais os gaslighters. No entanto, precisamos nos atentar, também, se há um gaslighter interior em nós.
Atente-se às características de um gaslighter
Já é um fato que o ambiente em que uma criança é criada diz muito sobre o adulto que ela irá se tornar. Quando elas estão em situações na qual a maioria de suas necessidades não é atendida, passam a alimentar uma crença que só poderão confiar em si mesmas e que é através delas que as necessidades serão atendidas.
No entanto, essas crianças começam a acreditar constantemente que não são boas o suficiente e que estão a todo tempo falhando. Diante deste cenário extremamente punitivo, elas passam a ser cada vez mais auto exigentes.
Além dos fatores citados acima, temos que considerar que há situações em que as crianças são humilhadas e abusadas e, por isso, passam a desenvolver um sentimento de vergonha, medo e abandono.
E assim se inicia uma relação abusiva através de uma conversa negativa entre uma criança insegura e um crítico interno muito forte. Esse relacionamento recebe o nome de gaslighting.
Confira abaixo 5 características internas de pessoas que sofrem com o gaslighter:
- Sentem à necessidade de estar sempre corretos e não gostam de opiniões contrárias;
- São capazes de fazerem você se auto questionar o tempo todo;
- Usa de suas vulnerabilidades para atacá-lo constantemente;
- Praticam a ameaça para colocar as pessoas em situações de rejeição;
- Manipulam a todos até acreditarem exclusivamente neles.
O bom de tudo isso é que há maneiras para você se recuperar de registros internalizados enquanto criança. Primeiro, tenha consciência de que é possível assumir uma personalidade com partes, ou seja, o crítico interno existe, mas é possível deixar o “eu real” falar mais alto e equilibrar todos os sentimentos.
Assumir autoridade sobre o crítico interno é fundamental, assim como ter um senso observativo de quando ele está falando. Além disso, saiba reconhecer como você se sente quando o crítico interno está em ação. Por fim, argumente contra ele e cuide da sua criança interior vulnerável que sente medo e vergonha.
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