Geração Z possui medo de ser substituída por robôs

De acordo com pesquisa, a geração Z é a que mais se preocupa com o avanço tecnológico. Entenda o motivo disso.

O Brasil vem passando por uma grande problemática em relação ao acesso ao emprego. De fato, além das quase 12 milhões de pessoas desempregadas no primeiro trimestre de 2022 no País, a situação vem se agravando cada vez mais quando o assunto se trata da falta de treinamento e de acesso a recursos digitais de qualidade.

De fato, somente 29% dos brasileiros são considerados capacitados, 26% parcialmente capacitados, 25% praticamente fora de tudo que envolve o mundo digital, usando apenas 1% dos recursos, e 20% são totalmente despreparados.

Desse modo, entende-se que um terço dos trabalhadores, no Brasil e no mundo, possuem o receio de perder seus empregos para uma máquina, tendo em vista a grande lacuna existente, oriunda das falhas na formação profissional. “o importante é você se capacitar, ir em busca de qualificação profissional e não esperar que a empresa faça isso por você”, apontam os especialistas. Além disso, algumas pesquisas afirmam que 70% dos profissionais com habilidade valorizadas pelo mercado estão mais propensos a ficarem satisfeitos com suas respectivas profissões.

Todavia, curiosamente ou não, as pessoas que se sentem ameaçadas pela tecnologia não são as pessoas mais velhas. De acordo com a pesquisa, 38% das pessoas que nasceram até 1997, a geração Z, possuem medo de serem substituídos por robôs em seus trabalhos, contra somente 19% das pessoas que nasceram entre 1946 e 1964, os baby boomers. Ou seja, a geração Z é a que mais sente medo da falta de treinamento tecnológico por parte de seus empregadores, configurando-se em 44%, contra 29% dos boomers.

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