Golpe do ar-condicionado? O que você precisa saber sobre a Air Zone Brasil!
Empresa fictícia aproveita climas quentes para aplicar golpes virtuais, prometendo aparelhos inexistentes a preços abaixo do mercado.
A crescente onda de calor nas últimas semanas vem sendo utilizada como isca por golpistas, que se apresentam sob o nome de Air Zone Brasil. A suposta empresa oferece um ar-condicionado similar ao modelo split por um preço muito inferior ao do mercado.
Embora uma companhia europeia chamada Airzone verdadeiramente atue no mercado, a Air Zone Brasil é uma fraude criada por criminosos digitais. Esses golpistas utilizam o nome de uma empresa real para ganhar a confiança dos consumidores.
Conhecer mais sobre esse esquema criminoso é imprescindível para quem quer se proteger de golpes financeiros na tentativa de se refrescar. Por isso, trazemos as principais informações sobre o golpe.
Golpe da Air Zone Brasil
A empresa utiliza o site “airzonebrasil.com”, que simula ser um domínio profissional, mas utiliza fotos de produtos já existentes, como ventiladores. As imagens retiradas de plataformas como o Mercado Livre dão uma falsa sensação de legitimidade aos compradores desatentos.
O portal exibe comentários falsos e avaliações positivas para criar uma sensação de confiabilidade, mas o conteúdo desses depoimentos levanta suspeitas.
Golpistas usam fotos reais do produto tiradas de outros sites. (Foto: Reprodução/Mercado Livre)
Além disso, o ar-condicionado anunciado por R$ 695 é inacreditavelmente barato em comparação com modelos legítimos, que podem custar mais de R$ 3.799.
Formas de pagamento suspeitas
No processo de compra, outra tentativa de enganar as vítimas é o site exibir os logotipos do Mercado Pago e outras certificações para parecer oferecer segurança. No entanto, não há garantias reais de que as transações sejam seguras ou intermediadas por essas empresas.
Ausência de CNPJ e redes sociais duvidosas
Uma pesquisa no consultacnpj.redesim.gov.br revelou que não existe CNPJ para a Air Zone Brasil, o que é um sinal clássico de fraude. Sem um registro formal, fica difícil para os consumidores tomarem medidas legais contra a empresa.
Além disso, as redes sociais da suposta empresa foram criadas recentemente e apresentam poucas postagens, o que levanta suspeitas sobre a veracidade do perfil. A página no Facebook, por exemplo, só começou a usar o nome atual em janeiro de 2025.
A situação demanda atenção dos consumidores para evitar cair nesse golpe. Verificar a presença de CNPJ, desconfiar de preços muito baixos e conferir a autenticidade de sites e perfis nas redes sociais são medidas essenciais para evitar ser vítima de fraudes online.
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