Google, Meta e Spotify vão deixar o Brasil? Saiba a verdade!

Circula nas redes sociais nota em conjunto destas e outras empresas afirmando que encerrariam suas atividades no país.

Circula nas redes sociais uma nota assinada por Google, Meta, Spotify, Twitter e Telegram. No texto, as empresas dizem que vão deixar o Brasil a partir do dia 4 de julho de 2023. A motivação seria em protesto à PL 2630/2020, conhecida como a PL das Fake News.

Na imagem que circula na web, o título da nota é: “Ok, canalhas, petistas, aliados e comparsas, divirtam-se enquanto podem porque não há mal que sempre dure”.

A texto continua, justificando que esta seria uma forma de chamar a atenção do grande público. Segundo a nota, a PL das Fake News seria um “rápido processo de destruição da democracia brasileira”. E termina dizendo que as empresas formam um grupo “comprometido com a liberdade” e que “juntos lutarão por uma sociedade justa, igualitária e livre em todo o mundo”.

No entanto, esta nota é falsa.

Google, Meta, Spotify e demais empresas não vão deixar o Brasil

O site UOL fez um trabalho de checagem para concluir que a nota é falsa e que Google, Meta, Spotify, Twitter, Telegram e outras empresas de tecnologia não deixarão o Brasil.

Apesar de Google e a Meta terem se posicionado contra a PL das Fake News, jamais assinaram uma nota conjunta. Cada uma soltou seu texto de forma separada.

Em resposta ao UOL, o Google desmentiu a nota que circula nas redes sociais: “Não reconhecemos o conteúdo do documento e rejeitamos qualquer afirmação presente no texto. A Meta fez o mesmo: “A carta é falsa e a Meta não assinou nem reconheci seu conteúdo”.

O Spotify também desmentiu ter assinado a nota conjunta. “A “nota oficial” atribuída ao Spotify sobre suspender os serviços no Brasil a partir de 4 de julho é falsa”, lê-se. A empresa de música também reforçou que seus termos e condições de publicidade não aceitam qualquer anúncio político na plataforma no Brasil.

As outras empresas citadas no conteúdo original não responderam. O Telegram não deu resposta e o Twitter enviou uma resposta contendo apenas um emoji de cocô – resposta padrão e automática da empresa após ficar aos comandos de Elon Musk.

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