Governo do Japão planeja trabalho em longo prazo para estrangeiros

Os estrangeiros vivem no Japão apenas nos setores de construção ou construção naval. Agora, o governo planeja expandir as opções de trabalho.

O Governo do Japão planeja ampliar a indústria para que trabalhadores estrangeiros possam atuar em diferentes setores. A proposta foi divulgada na última segunda-feira, 24, em uma reunião com o Partido Liberal Democrata. Até então, os estrangeiros podem trabalhar apenas no setor Tipo 2, com permanência temporária e indefinida no país.

A mudança para os estrangeiros foi motivada pela baixa procura de empregos por parte dos japoneses, influenciada pela taxa de natalidade que vem sendo cada vez menor. Os empregos planejados para estrangeiros visam permitir que eles possam morar no país de forma legal, passando a acessar outros setores da indústria local.

Japão vai permitir maior acesso de trabalhadores estrangeiros

Os trabalhos Tipo 2 estão relacionados à construção civil e naval, mas agora faz parte do plano governamental expandir a mão de obra para mais 11 opções de profissionais capacitados, o que já se encaixa no Tipo 2. A proposta apresentada na reunião com o Partido Liberal visa aprovar o plano para este ano, previsto para o mês de junho.

As regras do Japão, introduzidas em 2019, permitem os trabalhos do Tipo 1 para trabalhadores com níveis de habilidades inferiores e Tipo 2 para trabalhadores profissionais. O relatório do mês de fevereiro divulgou que existem 146 mil trabalhadores estrangeiros no Tipo 1 e apenas 10 trabalhadores no Tipo 2.

Somente quem trabalha no Tipo 2 pode ficar no Japão renovando o status de trabalho, podendo levar a família para o país, que permite apenas os dois setores de trabalho. A categoria 1 de trabalho permite que os trabalhadores fiquem no país por apenas cinco anos, abrangendo 12 setores da indústria.

O planejamento que está sendo discutido vai permitir que a categoria 2 de serviço inclua serviços de limpeza, fabricação de bebidas e alimentos, produção de maquinário e produção de peças de máquinas. Por enquanto, a proposta segue em análise e pode ser ampliada em breve para enfrentar a baixa taxa de natalidade no país.

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