Governo Federal reajusta o valor do mínimo existencial para reaquecer a economia
O reajuste foi anunciado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou que milhões de brasileiros poderão ser contemplados pela medida.
Recentemente, o Governo Federal anunciou que o valor do mínimo existencial foi alterado, que antes era de R$ 303 e agora está em R$ 600.
De acordo com a União, o maior objetivo desse reajuste é buscar a readequação de consumidores que estão enfrentando superendividamento.
Essa mudança foi publicada através do Diário Oficial da União. Por meio dela, foi redigido um decreto determinando que a Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça e Segurança Pública deverá realizar, de maneira constante, um novo combinado para a quitação de débitos e a prevenção do superendividamento provindo de consumo.
Segundo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em comunicado nas suas redes sociais, essa é mais uma das várias iniciativas do governo para garantir crédito e melhores condições de consumo para os cidadãos brasileiros.
Ele disse ainda que medidas como essa fazem com que a economia seja aquecida de maneira considerável, melhorando o cenário como um todo.
Outras medidas que estão sendo aplicadas
Na primeira semana de junho, foi anunciado o programa Desenrola. O objetivo principal da medida é servir como um mecanismo facilitador para as pessoas que têm contas em atraso de até R$ 5 mil. Pesquisas disseram que em torno de 70 milhões de cidadãos poderão ser beneficiados.
As famílias que recebem até R$ 2.640 por mês terão suas dívidas contempladas desde que elas tenham sido contraídas pelos devedores até o final de 2022. Em julho, iniciarão os leilões e os credores poderão adquirir créditos e oferecer, então, descontos aos devedores.
A partir dessa troca, a instituição credora terá uma garantia do Tesouro Nacional se por algum motivo os devedores não cumprirem com os compromissos combinados.
Todo credor que desejar fazer parte do programa Desenrola terá que quitar dívidas de até R$ 100. Segundo pesquisas, 1,5 milhão de pessoas estão nesse cenário e poderão limpar o nome se as instituições entrarem no programa.
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