Guerra do Peloponeso

A Guerra do Peloponeso foi um conflito entre duas cidades-Estado gregas: Atenas e Esparta.

O que foi a Guerra do Peloponeso? Foi um enfrentamento entre as duas principais alianças da Grécia Antiga, a Liga de Delos e a Liga do Peloponeso. A primeira era comandada por Atenas, a segunda, por Esparta.

A guerra durou de 431 a.C. a 404 a.C. e simbolizou um conflito de gregos contra gregos, além de representar o fim da democracia ateniense e o início do enfraquecimento da civilização grega.

Compreender a Guerra do Peloponeso é imprescindível para entender as disputas de poder entre as cidades-Estado gregas.

Resumo

A Guerra do Peloponeso ocorreu entre Atenas e Esparta, em 431 a.C. O conflito envolveu as demais pólis gregas.

Atenas tinha o poderio marítimo e Esparta detinha o domínio terrestre. Ao longo dos dezessete anos de conflito, os espartanos destruíram os campos da Ática.

Quem venceu a Guerra do Peloponeso? Esparta venceu a Guerra do Peloponeso. O conflito teve seu fim com um cerco dos espartanos a Atenas. A Guerra do Peloponeso terminou em 404 a.C.

Após a derrota, Atenas ficou sob o domínio dos espartanos que acabaram com a democracia na região e restauraram o poder oligárquico.

Entretanto, outras cidades lutavam pelo controle da península Balcânica. Com isso, a cidade de Tebas e suas aliadas reagiram e derrotaram Esparta.

A Grécia passou por constantes guerras que promoveram o reerguimento e enfraquecimento das cidades.

O declínio das cidades-Estado gregas facilitou a invasão dos macedônios.

História da Guerra do Peloponeso

Durante as guerras contra os persas, conhecidas como Guerras Médicas, formou-se a Liga de Delos, uma união de cidades-Estado gregas, cujo comando era exercido por Atenas.

Cada cidade integrante devia contribuir com soldados, dinheiro e navio enviados a Atenas. Entretanto, o então governante ateniense, Péricles, começou a usar o dinheiro na construção de obras caras para a modernização, embelezamento e defesa da cidade. Além disso, ele investiu na indústria naval.

Assim, Péricles adotou o imperialismo como forma de governo. Sua política imperialista gerou muita insatisfação entre as cidades-Estado gregas.

Esparta, descontente com a política de Péricles, aliou-se a outras cidades formando a Liga do Peloponeso, dando início à guerra contra Atenas.

Esparta ganhou a Guerra do Peloponeso e impôs seu domínio a toda Grécia, entretanto, sua superioridade foi ameaçada por outras cidades que almejavam o controle da península Balcânica.

Tebas era uma dessas cidades. Ela derrotou Esparta em 371 a.C., se tornando a força hegemônica por um breve período.

As consequências da Guerra do Peloponeso foram:

  • Milhares de mortos
  • Destruição da agricultura
  • Monumentos destruídos
  • Fome
  • Pobreza
  • Comércio interrompido
  • Cidades vazias

Enfraquecidas, as cidades gregas foram conquistadas pelo exército de Felipe II, o rei da Macedônia, em 338 a.C. durante a Batalha de Queroneia. Assim, a Grécia foi dominada pelos macedônios.

A importância da Guerra do Peloponeso

A importância da Guerra do Peloponeso na história política das cidades-Estado gregas se concentra na figura de Alexandre Magno, também conhecido como “Alexandre, o Grande”, filho e sucessor de Felipe II.

Ele deu continuidade à política expansionista e formou o maior império conhecido até então. O Império de Alexandre Magno percorria o Egito (África), Grécia (Europa) e Índia (Ásia). Veja a seguir:

Guerra do Peloponeso
Guerra do Peloponeso. Mapa do Império de Alexandre Magno.

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