Hacker invade contas de suas colegas da Universidade de Porto Rico
O réu em questão foi condenado a passar 13 meses na prisão e dois anos em liberdade condicional. Entenda o que o levou a cometer o crime.
Acreditamos que seja unânime a certeza de que a internet veio para transformar o mundo de diversas formas. A facilidade de se comunicar com o resto do mundo em segundos, ter acesso à informação em mãos por meio de um clique e muito mais. Contudo pontos negativos também cercam esse mundo cibernético. Nos Estados Unidos, um hacker foi condenado à prisão por invadir as redes sociais de suas colegas de universidade. Entenda o caso.
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O réu foi condenado a 13 meses de prisão e dois anos em liberdade condicional.
Entenda melhor como o episódio do hacker se sucede:
Na última quarta-feira, 12, Iván Santell-Velázquez, conhecido como Slay3r_root, foi condenado por hackear as contas de e-mails e as redes sociais de suas colegas de universidade. O jovem se declarou culpado no dia 13 de julho.
Segundo o que foi relatado por algumas partes do caso, Iván estudava na Universidade de Porto Rico e enviou e-mails não autorizados para professores, administração e seus colegas, assinados com seu apelido de hacker.
Também foi relatado que o jovem alcançou um pouco mais de cem contas, conseguindo hackeá-las com sucesso. Uma das práticas para conseguir tal fato é o phishing, que dava acesso aos e-mails. Em seguida, ele conseguia entrar nas contas do Snapchat de suas colegas. O caso ocorreu durante os anos de 2019 e 2021.
Em sua maioria, as vítimas eram mulheres. Algumas das contas invadidas continham nudez, então Iván compartilhou essas imagens em outras redes sociais, como Instagram e Facebook. Após esse fato, as vítimas expostas começaram a ser assediadas por causa das fotos vazadas.
Segundo dados da investigação, cerca de 15 mulheres sofreram com a exposição de suas fotos íntimas.
Procuradoria do Distrito de Porto Rico se pronuncia sobre o caso
“A acusação de criminosos cibernéticos é uma prioridade no Departamento de Justiça. Os crimes cibernéticos não apenas causam perdas financeiras às vítimas corporativas mas também resultam em danos financeiros e psicológicos às vítimas vulneráveis, muitas vezes crianças ou idosos. Essa conduta não será tolerada”, afirmou W. Stephen Muldrow, procurador do distrito.
“Este caso também demonstra a importância de resguardar informações pessoais e senhas, e o cuidado que devemos ter ao responder a e-mails e mensagens de texto suspeitos”, completou.
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