Heinz precisará mudar o brasão de seus rótulos no Reino Unido; entenda por quê
Uma famosa empresa alimentícia americana terá de mudar os rótulos dos frascos de ketchup no Reino Unido. É o fim de uma tradição, visto que o brasão é icônico.
A famosa marca de ketchup que está conhecida no mundo todo infelizmente terá de alterar os já consagrados rótulos dos frascos dos seus produtos, mas apenas no Reino Unido. A determinação veio logo após o falecimento da Rainha Elizabeth II em 8 de setembro. Entenda o porquê da mudança.
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Conforme algumas informações dadas pelo jornal britânico The Mirror, a mudança precisa ser feita por causa do Royal Warrant. Esse seria um documento que permite que uma empresa use o brasão real nos produtos e também na comercialização dos mesmos em troca do fornecimento de bens e serviços à realeza britânica.
Durante o reinado de Elizabeth II, ela utilizou um brasão composto pelo leão da Inglaterra, o unicórnio da Escócia e um escudo dividido em quatro partes que eram acompanhados das palavras “por compromisso para Sua Majestade, a Rainha”. A multinacional utilizava este brasão na parte superior e frontal dos frascos vendidos no Reino Unido.
E assim damos início ao questionamento: o que muda? Bem, após o falecimento da rainha, imagem precisa ser alterada para o brasão do Rei Charles III. Algumas outras marcas também terão que realizar alterações nos seus rótulos. Esse é caso, por exemplo, dos chás da marca britânica Twinings e também os champanhes Bollinger.
Ambas precisarão alterar o design dos produtos ou realizar uma solicitação atualizada.
Royal Warrants
Essa funcionalidade é concedida a aproximadamente 30 empresas por ano.
A RWH – que em tradução livre quer dizer Associação de Titulares dos Royal Warrants – disse que as empresas precisam provar que a casa real utiliza de forma regular os produtos. Além disso, os candidatos devem, de forma obrigatória, demonstrar que têm uma política ambiental e de sustentabilidade de acordo e um plano de ação.
Mais algumas outras empresas utilizaram este título no período em que a Rainha Elizabeth II esteve à frente do Reino Unido. Houve, por exemplo, a Cadbury e a Coca-Cola, mas também podemos citar a Premier Foods, Unilever, British Sugar, Britvic, Martini, Dubonnet e até o Johnnie Walker.
As empresas podem se reinscrever para tentar garantir este título, desde que consigam provar que fornecem “produtos ou serviços de forma regular e contínua às famílias reais por pelo menos cinco anos dos últimos sete”.
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