Homem achou que tinha encontrado ouro, mas o achado foi ainda mais especial
As rochas avermelhadas podem ser compostas por ouro, mas neste caso especifico, a coloração escondia algo ainda mais precioso. Saiba o que!
A cada dia que passa, os telescópios são desenvolvidos com o uso de tecnologias mais avançadas e, com isso, conseguimos explorar o universo com mais profundidade.
Inclusive, graças a esses tipos de tecnologia, sabemos mais sobre o universo do que sobre os oceanos que cobrem 70% do nosso planeta.
Por vezes, alguns fragmentos rochosos do espaço podem alcançar a Terra, tornando-se verdadeiras cápsulas do tempo. Através dos chamados meteoritos, é possível absorver muitos conhecimentos acerca do universo.
Recentemente, uma rocha com 17 quilos, que aparentava ter pigmentos avermelhados, foi encontrada. Para as rochas que se desenvolvem aqui na Terra, essas características indicam a presença de ouro.
Mas, do que são feitas as rochas avermelhadas que vêm do espaço?
Não foi ouro, mas foi algo igualmente especial
As rochas avermelhadas que vêm do espaço podem ter uma composição rica em minerais de ferro, o que lhes confere essa coloração característica.
Movido pela perspectiva de encontrar ouro em abundância, um homem chamado David, responsável pela descoberta descrita acima, decidiu levar a enigmática rocha para sua residência.
Depois de empregar todas as suas habilidades e ferramentas, incluindo martelos, furadeiras, serras de pedra e até mesmo ácido, sua determinação encontrou um obstáculo insuperável: a rocha resistia a todas as tentativas de ser aberta.
Vários anos se passaram até que a verdade finalmente veio à tona, e a revelação foi ainda mais impressionante do que David poderia imaginar: a rocha que ele encontrou era, na verdade, um meteorito.
Após um período considerável, David tomou a decisão de levar a misteriosa rocha até um museu, buscando esclarecimentos sobre sua verdadeira natureza.
Após uma análise minuciosa do objeto, os pesquisadores confirmaram que aquele artefato singular tinha, de fato, vindo do espaço. E, de forma apropriada, deram-lhe o título de “Maryborough”.
A coloração avermelhada da rocha denunciava que se tratava de um condrito H5 comum, um tipo de meteorito que apresenta uma quantidade substancial de ferro em sua composição.
Por meio de um delicado corte feito com uma serra de diamante, os pesquisadores iniciaram uma viagem fascinante pelo tempo, estabelecendo a idade do meteorito em uma marcação incrível de 4,6 bilhões de anos.
Essa datação remota não apenas confirma a antiguidade do objeto, mas também proporciona um vislumbre intrigante dos primórdios do nosso sistema solar.
Será que você já encontrou um meteorito por aí e não se deu conta disso?
Comentários estão fechados.