Homem ganha US$ 5 milhões na loteria mas não recebe prêmio nos EUA
De acordo com o sortudo, mesmo apresentado todos os bilhetes que comprovam os ganhos, ele teve o dinheiro negado.
Um apostador chamado Ward Thomas, residente em Long Beach, cidade da Califórnia, nos Estados Unidos, entrou com uma ação na Comissão Estadual de Loteria.
Segundo Ward, ele é o legítimo ganhador de mais de US$ 5 milhões em prêmios de loteria que nunca foram pagos.
O processo, que teve início em 2017, é mais complexo do que parece. Isso porque, de acordo com um parecer emitido pelo Tribunal Superior do Condado de Los Angeles, onde o caso está tramitando, quem comprou os bilhetes premiados foi o filho de Ward, Benjamin, que na época era menor de idade.
Ward Thomas não nega as afirmações e explica que, despretensiosamente, pediu ao filho que fosse comprar cinco bilhetes de raspadinha. Quando o garoto chegou, Thomas descobriu que um dos bilhetes era premiado.
Depois da feliz descoberta, Ward entrou com o pedido para retirada do prêmio na lotérica onde os bilhetes foram comprados. Contudo, apenas dois meses depois ele recebeu a resposta de que a premiação não seria efetuada por causa da idade de Benjamin, que tinha apenas 16 anos quando comprou as raspadinhas.
Desde então, o ganhador inconformado vem travando uma batalha judicial para conseguir a liberação do seu prêmio.
Dentre as alegações feitas por Ward Thomas, estão a de que a Comissão Estadual de Loteria da Califórnia está agindo de má fé e negando um direito que é dele. Ademais, Thomas diz que na lotérica onde seu filho comprou os bilhetes não existe nenhuma indicação de que menores de idade estão impedidos de apostar.
Nos autos do processo movido por Ward, essa afirmação está explícita. “Em nenhum momento a lotérica informou que Benjamin Thomas não poderia atuar como agente do autor [no caso o seu pai] para obter bilhetes”, questiona o documento.
Para se defender, os funcionários da lotérica afirmam que tinham em mente que tanto Ward quanto seu filho Benjamin já sabiam que menores não podem se envolver em apostas lotéricas.
Indo neste sentido, a própria lotérica processou Benjamin e Ward Thomas, alegando que o jovem apresentou uma carteira de habilitação falsificada para comprovar que tinha 18 anos e poder apostar.
Até o momento do fechamento desta matéria, o parecer judicial do Tribunal Superior do Condado de Los Angeles permanece desfavorável a Ward e Benjamin, que seguem sem ver a cor dos US$ 5 milhões ganhos nas raspadinhas.
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