IA fracassa: MOSS, concorrente do ChatGPT, falha em primeiro teste público

Onda de acessos derrubou o sistema e interrompeu teste. Que vexame, hein?

A febre da inteligência artificial já está chegando em todos os cantos do mundo e se tornando presente em áreas diversas da nossa vida. Para rivalizar com o famoso ChatGPT, o MOSS foi desenvolvido na China. A estreia da nova IA chinesa não saiu como o esperado devido a problemas técnicos que impediram que o primeiro teste público da tecnologia fosse um sucesso. Durante o lançamento, o sistema saiu do ar e teve que ser interrompido.

MOSS: nova IA chinesa

A nova tecnologia foi desenvolvida por técnicos da Universidade Fudan, na China. Ela funciona como um chat de conversas, assim como ChatGPT, Bard (Google) e o Bing Chat (Microsoft) e tem ferramentas semelhantes.

Foi desenvolvido principalmente para concorrer com as diversas inteligências artificiais que já estão no mercado, com aplicações em diversas áreas, como tradução, conversações e textos.

Falha durante lançamento

O lançamento foi programado para fevereiro, porém falhou devido ao excesso de acessos.

Em nota, a Universidade Fudan informou que não havia se preparado para a quantidade de busca que o MOSS teria, que ficou online por 12 horas, mas caiu devido à demanda. Diante disso, a universidade decidiu impedir o acesso.

Idioma 

Na estreia, alguns usuários selecionados receberam acesso ao sistema para que testassem, mas outra parte entrou pela lista de espera. A plataforma foi criada em inglês e em mandarim, com mais de 300 bilhões de palavras em inglês já integradas ao sistema. Agora, a ideia é expandir o vocabulário do chinês, que conta apenas com 30 bilhões de palavras, apesar de ser o seu maior público.

Para rivalizar diretamente com as outras inteligências, como ChatGPT e Bard, a universidade teve que direcionar o seu sistema na língua inglesa. Como ainda está em desenvolvimento, o MOSS conta com menos funcionalidades que outras tecnologias mais estabelecidas.

É o que explica Qiu Xipeng, professor que comanda o projeto. Ele destaca que as novas atualizações devem chegar com ferramentas de fala, desenhos, análise de dados e de ensino.

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