Império Macedônico – Resumo, mapa e quem foi Alexandre, o Grande
Um resumo sobre o que foi o Império Macedônico, como era a cultura helenística, o mapa do império, os principais números e como chegou ao fim.
A História Antiga é dotada da existência de grandes impérios cuja expansão deu-se devido a conquistas territoriais comandadas por seus principais líderes. Um dos que mereceram destaque foi o Império Macedônico que tem o nome de Alexandre, o Grande, intensamente ligado à sua configuração.
Colocando entre os maiores construídos na Antiguidade, o Império Macedônico existiu entre 359 a.C, quando começou o reinado de Felipe II, até 323 a.C, com a morte de Alexandre, o Grande. Como pode ser notado, sua duração foi curta porém, em 36 anos, angariou porções desde a Península Balcânica até a Índia.
Como surgiu o Império Macedônico?
O ponto inicial do Império Macedônico foi o norte da Grécia sob o reinado de Felipe II. Porém, foi nas mãos de Alexandre, o Grande (336 a.C. a 323 a.C.), que alcançou seu auge. Em poucos anos, sua genialidade militar aliada à atuação das falanges fez com que as conquistas se estendesse muito mais além.
A importância política macedônia veio, de fato, no século IV a.C quando, aos 23 anos, Felipe II subiu ao trono promovendo uma série de reformas. Após sua morte, o trono passou para as mãos do filho, Alexandre Magno, que seguiu com os projetos expansionistas do pai.
Principais características do Império Macedônico
O Império Macedônico teve duas capitais, sendo elas Egas (808 a 399 a.C.) e Pela (399 a 167 a.C.). Praticavam a religião politeísta grega sob um governo cujo regime adotado era o da monarquia oligárquica. Os principais idiomas eram o grego e antigo macedônio. Nas relações comerciais, as trocas eram numeradas pelo dracma, a moeda do Império.
Apesar de possuir semelhanças culturais com os gregos, os macedônios eram, por eles, considerados como bárbaros. A economia do Império era baseada na pecuária e agricultura, portanto, o poder estava concentrado nas mãos do proprietários de terras.
As principais regiões que formaram o Império Macedônico são o Egito, Grécia, Trácia, Chipre, Capadócia, Frígia, Mesopotâmia, Síria, Irã, Pérsia, Gedrósia, Carmânia, Pártia, Bactriana, Orites e Paramisos.
Reinado de Felipe II
Felipe II subiu ao trono macedônio em 359 a.C, aos 23 anos. De início, implantou várias reformas administrativas, como a criação de um governo centralizado, distribuição de terras confiscadas da aristocracia entre os camponeses, redução do poder na nobreza e reorganização do exército.
Viveu algum tempo em Tebas, na Grécia, e tinha como objetivo conquistas as cidades gregas e persas. Seu exército poderoso e bem treinado permitiu que partisse rumo às conquistas gregas, galgando a Trácia, Calcídica e Tessália. Posteriormente, derrotou as cidades-estado da Grécia Central na Batalha de Queronéia.
Liderou, então, a Liga de Corinto, reunindo todas as cidades gregas sob o seu comando. Porém, ao empreender suas tentativas de conquistas o Império Persa, acabou derrotado e assassinado em 336 a.C.
Reinado de Alexandre, o Grande
A morte de Felipe II fez com o que o poder do Império passasse para as mãos de seu filho, Alexandre Magno. Aos 20 anos, havia recebido educação aristotélica e deu continuidade à política expansionista do pai. A partir de 334 a.C, dominou a Ásia Menor, a Síria, Fenícia, Palestina, Egito e, por fim, o Império Persa.
Durante esse tempo, casou-se com a filha de Dario III, rei Persa, além de promover casamentos entre seus oficiais e jovens das populações dominadas. Em 327 a.C, invadiu a Índia e, em dez anos, fez com o que o Império Macedônico se tornasse um dos maiores de toda a Antiguidade.
Um fato interessante é que, enquanto ia conquistando territórios, Alexandre fundou várias cidades com seu nome. É o caso de Alexandria, hoje situada na região centro-norte do Egito. Alexandre faleceu na Babilônia, aos 33 anos, vítima de malária.
O que eram as falanges?
Unidades militares bem armadas e dotadas de táticas primorosas de combate. Seus soldados eram armados de escudos, elmos e lanças. As tropas eram dispostas geometricamente de forma a garantir um ataque mais eficiente e defesa sólida. A mobilidade permitia que os soldados adotassem diversas formas, mantendo a unidade compacta.
O que foi a cultura helenística?
A cultura helenística foi a fusão das culturas grega e oriental sendo difundida por várias regiões do Oriente, graças à expansão do Império Macedônico. Os grandes centros eram as cidades de Pérgamo, Alexandria e Antioquia. Suas principais características eram:
- implantação de monarquias absolutas teocráticas
- promoção do desenvolvimento econômico do país
- construção de templos grandiosos, além de palácios cercados de parques e jardins
- realismo das pinturas e esculturas
- desenvolvimento científico, com destaque para Ptolomeu, na Astronomia; Erastótenes, na Geografia; Arquimedes, na Física; Euclides, na Geometria; Herófilo, na Medicina
- fundação de correntes filosóficas, como o ceticismo, epicurismo e estoicismo
Como o Império Macedônico chegou ao fim?
O fim do Império Macedônico veio com a morte de Alexandre, o Grande, em 323 a.C. A partir daí, o território foi dividido entre os principais comandantes militares. De início, foram três grandes divisões: Egito (com Ptolomeu), Síria, Mesopotâmia e Pérsia (com Selêuco), Macedônia e Grécia (com Antigônida).
Porém, cada um deles acabou sendo dominado pelos romanos a partir do século II e I a.C.
O Império Macedônico em números
Para entender a dimensão do que foi o Império Macedônico, nada melhor que números e o mapa de sua expansão para ilustrá-lo.
- Capitais do Império: Egas (808 a 399 a.C.) e Pela (399 a 167 a.C.)
- Cultura: helenismo
- Religião: politeísta grega
- Forma de governo: monarquia oligárquica
- Idiomas: grego e antigo macedônio
- Moeda: dracma
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