Novo tratamento para depressão utilizando implante cerebral avança para testes em humanos

A ideia é enviar impulsos elétricos às regiões do cérebro responsáveis pela depressão.

Uma empresa de pesquisa norte-americana está em fase de testes com humanos para um tratamento alternativo contra depressão. Trata-se de um implante cerebral que deve ser realizado em um paciente que não responde aos tratamentos convencionais. O objetivo é restabelecer as redes neurais e realizar uma terapia com impulsos elétricos em regiões do cérebro afetadas pela depressão.

Nova terapia para depressão utilizará implante cerebral

Confira o quadro da depressão no mundo, bem como a nova terapia que está sendo estudada.

Depressão no mundo

Segundo a Organização Mundial da Saúde, a depressão já afeta 5% de todos os adultos no mundo todo. Além disso, é uma das principais causas de incapacitação de pessoas, o que mostra sua relevância no campo da saúde pública. O tratamento convencional da depressão, a base de psicoterapia e medicamentos, nem sempre é eficaz, trazendo a necessidade de novas terapias.

Nova terapia

A empresa norte-americana Inner Cosmos irá realizar um teste com um paciente do estado do Missouri, nos Estados Unidos. Ele terá um implante cerebral que ficará sob a pele do couro cabeludo por um ano. O implante é composto por um eletrodo e uma cápsula de prescrição, que se encaixa ao cabelo do paciente.

O dispositivo deve reequilibrar as redes neurais responsáveis pela patologia da depressão, por meio da emissão de sinais elétricos. Esses sinais irão estimular a região do cérebro afetada pela doença, que é o córtex pré-frontal esquerdo. O estímulo acontecerá todos os dias durante 15 minutos. Além disso, todo o sistema do implante é controlado por um aplicativo de celular, onde será possível ver gráficos de humor e depressão para fornecer informações aos médicos.

Implantes cerebrais

Várias empresas, além da Inner Cosmos, estão desenvolvendo implantes para o cérebro, como a Neuralink, de Elon Musk, e a Synchron.

Os projetos visam promover terapias alternativas para pacientes que sofrem com paralisias, utilizando um aplicativo controlado por pensamento. Contudo, é importante ressaltar que esse tipo de implante é mais invasivo, uma vez que pode precisar de procedimento cirúrgico.

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