INCRÍVEL: aranhas cegas e sem cor encontradas em áreas subterrâneas por pesquisadores

Os cientistas acreditam que as duas novas espécies de aranhas são ótimas fontes de estudos para compreender a evolução e adaptação dos aracnídeos.

Cientistas descobriram duas aranhas cegas e incolores que apresentam extraordinárias características de adaptação ao ambiente. As espécies foram localizadas em regiões subterrâneas na Austrália e na Ilha de Reunião, na costa do Madagascar.

As análises sugerem que as aranhas apresentam características peculiares de tonalidade e visão por viverem no subsolo.

Para poupar energia nesse ambiente, muitas delas desenvolveram outros sentidos, como o olfato, que são mais necessários para sobreviver em determinados ambientes.

Tais criaturas, que desafiam as expectativas convencionais sobre aracnídeos, oferecem insights valiosos sobre a vida nas partes mais escuras e inexploradas do nosso planeta.

Por isso, a principal expectativa dos pesquisadores é conseguir novas informações sobre o processo de evolução desses seres.

Além disso, os estudiosos desejam obter mais detalhes da dinâmica de sobrevivência em locais subterrâneos e extremos.

O processo de adaptação das aranhas

As aranhas localizadas são das espécies Belisana coblynau e Buitinga e pertencem à família Pholcidae. Essa família é conhecida por não representar perigos à vida humana. Além disso, elas apresentam pernas finas e longas, como as encontradas recentemente.

Contudo, as aranhas da pesquisa têm outros detalhes curiosos. Por exemplo, a ausência de luz influencia drasticamente a evolução delas, que habitam as duas regiões do estudo. Isso acarreta adaptações notáveis, como a perda de pigmentação e da visão.

Por essa razão, a investigação da espécie exigiu um preparo específico da equipe de cientistas para conseguir as amostras.

(Imagem: Subterranean Biology/Reprodução)

Como as aranhas foram descobertas?

Primeiramente, os pesquisadores localizaram a aranha da Austrália, em uma área de poços de mineração, conhecida como Pilabra. Já a segunda amostra foi coletada em tubos de lava, na Ilha de Reunião, em Madagascar.

Para alcançar a primeira área, eles colocaram uma rede a cerca de 30 metros de profundidade nos poços de mineração.

Após realizarem o processo de colocação e retirada da rede por quatro vezes, conseguiram coletar amostras de aranhas para análise laboratorial. Em seguida, as amostras foram levadas a três museus diferentes para serem preservadas.

Para a ciência, a descoberta recente oferece dados essenciais para compreender a sobrevivência de espécies em locais que exigem adaptação extrema.

Tais aranhas são um poderoso exemplo de como o nosso planeta é diversificado e fascinante no que diz respeito à fauna e à biologia como um todo.

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