Inep não pretende adiar novamente o Enem 2020
Segundo o presidente do instituto, o Brasil está preparado para realizar o exame, mesmo com os aumentos de casos do novo coronavírus.
Em entrevista para o G1, Alexandre Lopes, presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), confirma que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) não terá outro adiamento. No total, foram realizadas 5.783.357 inscrições, número 13,5% maior que o de 2019.
Segundo ele, o país está preparado para realizar as provas, mesmo com o grande aumento de casos da covid-19. O Enem estava previsto para acontecer em meados de novembro, mas pela pressão dos estudantes, o exame foi adiado para os dias 17 e 24 de janeiro (versão impressa) e 31 de janeiro e 7 de fevereiro (versão digital).
No momento, 7 estados estão com as taxas de casos e mortes elevadas, são eles: Acre, Amazonas, Pará, Roraima, Tocantins, Rio Grande do Norte e Sergipe. Nesses estados, são contabilizadas cerca de 831 mil inscrições no Enem.
Medidas de prevenção
- Uso obrigatório de máscaras nos locais de prova;
- Distanciamento social no deslocamento até as salas;
- Marcações nos pisos;
- Identificação dos candidatos do lado de fora das salas;
- Contratação de mais salas, com 50% da capacidade máxima;
- Idosos, gestantes e lactantes ficarão em salas com 25% da capacidade;
- Higienização nos locais de prova.
A recomendação é que o participante leve mais de uma máscara, para trocar no decorrer da prova, já que tem cerca de 5h30 de duração. Os portões abrem às 12h e fecham às 13h, horário de Brasília.
Candidatos com Covid
Para os alunos que sentirem sintomas, ou que estiverem infectados no dia da realização das provas, o Inep prevê reaplicar o exame. Para isso, o candidato deve ter um laudo médico comprovando a doença.
Na Página do Participante, ele terá todos os comandos para realizar o pedido, que poderá ser feito nos dias 23 e 24 de fevereiro. Caso os sintomas apareçam na véspera da prova, o aluno terá que ligar no número 0800 616161 e relatar os sintomas.
“É importante que as pessoas com suspeita primeiro façam exame, segundo procurem o médico, aí podem juntar o laudo do médico (na página do participante). A partir das informações prestadas pelo médico, a nossa equipe vai analisar para poder conceder ou não o uso da prova de reaplicação”, diz Alexandre Lopes.
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