Inquebráveis? 4 motores que são o TERROR dos mecânicos

Se dependessem desses motores, os mecânicos quase não teriam com o que trabalhar! Conheça os carros que vêm equipados com gerações de motores incrivelmente resistentes.

Certos veículos são altamente demandados e apreciados no mercado de carros usados, ​​devido à notória performance de seus motores.

Eles conquistaram a confiança de serem praticamente indestrutíveis, desde que o proprietário siga fielmente o cronograma de manutenção especificado no manual do veículo.

Confira, portanto, quatro exemplos de motores que se destacam por sua durabilidade, junto à vantagem de um custo acessível em manutenção e facilidade de reparo.

1. Volkswagen AP (1985-2012)

Em 1985, a indústria automobilística nacional foi agraciada com a estreia de um dos motores mais icônicos e reverenciados.

O conjunto, conhecido pelo nome verdadeiro de EA827, fez sua primeira aparição nas linhas de veículos de 1986, incluindo Gol, Voyage, Saveiro e Parati.

O AP-600 1.6, movido a álcool, entregava respeitáveis ​​85 cv. Simultaneamente, o AP-800 1.8, com seus 94 cv, impulsionou modelos como Santana, Quantum, Passat GTS Pointer e Voyage Super.

O motor AP (cuja sigla representa “Alta Performance”) também ganhou os entusiastas do Gol GT, que ostentava o robusto motor AP-800 S, com uma potência declarada de 99 cv.

Curiosamente, a Volkswagen desenvolveu um “truque” ao afirmar tal potência, uma vez que o motor na realidade gerava 106 cv, um ajuste que o fabricante usava para contornar um imposto mais elevado aplicado a veículos mais potentes.

Volkswagen geração 3, um dos modelos que vieram equipados com o AP. (Imagem: divulgação)

2. Ford CHT (1968-1996)

Apesar de ter enfrentado críticas, o motor CHT teve uma longa história de uso pela Ford. Curiosamente, sua origem pode ser traçada até a França.

Esse conjunto foi adquirido pela Ford como parte da compra da Willys-Overland, que possui os direitos do “Projeto M”.

A iniciativa teve sua origem em um projeto concebido pelas equipes de engenharia da Renault e da Willys brasileira. O Corcel, lançado em 1968, apresentava um motor de 1,3 litro que produzia 68 cv.

No ano seguinte, o GT esportivo passou a contar com um carburador de corpo duplo Solex (importado da França) e um novo coletor de admissão, elevando sua potência para 80 cv.

3. Honda K20 (2007-2013)

Quando se trata de durabilidade, é inegável que os fabricantes japoneses dominam qualquer lista de referência.

A série K de motores da Honda fez sua estreia em 2001, encontrando seu lugar nos modelos Civic EP3 Type R, Integra Type R e na minivan Honda Stream.

O notório K20, no entanto, ganhou destaque no Brasil com o lançamento do primeiro Honda Civic Si nacional, em 2007.

Equipado com um motor 2.0 16V i-VTEC aspirado, ele entregou impressionantes 192 cv a uma notável rotação de 7.800 rpm.

Devido à sua capacidade de girar as rotações muito mais altas do que a maioria dos motores, o conjunto logo se tornou objeto de admiração e é, hoje, um alvo preferencial para preparadores automotivos.

4. GM Família II (1982-2012)

Esse motor fez sua estreia notável no Chevrolet Monza, um projeto de alcance global que, no mercado brasileiro, foi inspirado no Opel Ascona.

A primeira versão desse motor, que impulsionava o Monza, era um 1.6 litro com carburador de corpo simples, oferecendo 75 cv com gasolina e 72 cv quando abastecido com etanol. Posteriormente, foram introduzidos os propulsores 1.8 (com 86 cv) e 2.0 (com 110 cv) para as ruas.

O último destes recebeu o acréscimo bem-vindo da injeção eletrônica em 1990, elevando a potência do Monza Classic SE 500EF para 116 cv. Assim, o motor da Família II deixou sua marca duradoura na história dos veículos Chevrolet.

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