Insetos barbeiros são encontrados na USP e preocupam estudantes e professores
Esses insetos são conhecidos como vetores da grave doença de Chagas.
Nos últimos dias, aumentaram os relatos de alunos da USP que encontraram insetos barbeiros nas dependências do campus da universidade.
Fontes internas apontam que os animais estão sendo achados por toda parte, o que tem gerado receio em alunos, professores e outros funcionários da instituição.
De acordo com informações colhidas pelo UOL, a direção da universidade emitiu um comunicado oficial pedindo a todos que mantenham a calma e não matem os barbeiros que encontrarem. O ideal seria capturá-los com vida e entregá-los para análise.
(Imagem: Vinicius R. Souza/Shutterstock/reprodução)
O que é a doença de Chagas?
A principal causa de receio de quem encontra barbeiros onde vive é a doença de Chagas, grave enfermidade que é transmitida pela picada desse inseto. Acontece que o barbeiro é vetor de um protozoário chamado Trypanosoma cruzi, que é o real causador da doença.
Além do barbeiro, o T. cruzi também está presente em alimentos como açaí e cana de açúcar. Ou seja, consumi-los sem a higienização adequada pode ser perigoso.
Caso seja infectado, o indivíduo pode passar a apresentar problemas cardíacos como arritmia e a condição conhecida como “coração crescido”. Contudo, parte dos infectados pela doença de Chagas permanece assintomático, não evoluindo da fase aguda para a crônica da doença.
Para evitar a contaminação por Trypanosoma cruzi e a temida doença de Chagas é vital desinfetar ambientes para evitar a proliferação do barbeiro, bem como higienizar profundamente os alimentos consumidos.
De qualquer forma, pessoas que foram inevitavelmente infectadas precisam ficar atentas aos sintomas da doença para iniciar o tratamento medicamentoso o mais rápido possível.
O que a USP está fazendo a respeito?
Ainda segundo informações obtidas diretamente da USP, medidas de sanitização estão sendo tomadas para a eliminação dos barbeiros do campus.
Paralelamente, a universidade está erigindo campanhas de conscientização para manter seu quadro de profissionais e também de docentes em alerta máximo, a fim de evitar casos de infecção pela doença de Chagas.
* Com informações do UOL
Comentários estão fechados.