O que ocorre com o estômago de quem não mastiga corretamente os alimentos

Dores, má digestão e diversos desconfortos podem afetar a pessoa que come rápido demais. Confira a reação do órgão e como se prevenir!

Você já comeu rápido demais e ficou com aquela sensação de que algo está errado? Pois saiba que algo pode realmente estar fora do eixo, e esse algo é o seu estômago. Comer rápido demais ou em excesso pode causar vários tipos de dor, desconforto, azia, sonolência ou má digestão.

O relato de um homem de 30 anos serviu como alerta para aqueles que comem rápido demais. Ele ingeriu um sanduíche de 3,2 kg em 30 minutos, gerando consequências perigosas para sua saúde. Especialistas médicos do National University Health System (NUHS) avaliaram a condição do rapaz na revista científica Gastroenterology Journal.

Comer rapidamente causa prejuízos

Os especialistas afirmam que a distensão do estômago ocorre quando os alimentos não são mastigados corretamente, resultando em pedaços grandes que vão para o órgão responsável pela digestão. Esse comportamento pode ser perigoso a longo prazo, podendo causar várias doenças.

Pessoas que comem rápido correm o risco de asfixia, lesão renal, pancreatite aguda, gastroparesia, pneumonia por aspiração, obesidade mórbida, perfuração gástrica, síndrome de Boerhaave e até mesmo morte.

No caso do homem que comeu mais do que deveria, ele foi internado em Singapura, mas seu quadro foi relativamente estável em comparação aos riscos que poderia enfrentar naquele momento. Ele desenvolveu pancreatite aguda e lesão renal, como observaram os médicos.

Os sintomas apresentados pelo paciente foram vômito e mal-estar agudo, além de inchaço abdominal e tensão. No exame de sangue completo, o homem apresentou um resultado preocupante, mas o resultado da tomografia foi capaz de identificar a massa que estava entupindo seu estômago.

A massa de comida era grande e consistente o suficiente para esmagar os órgãos próximos. Os médicos precisaram realizar uma lavagem estomacal para resolver o problema, mas não foi suficiente. Por isso, cogitou-se submeter o paciente a uma cirurgia para remover a massa, porém, ele conseguiu liberar flatulências, o que foi um sinal positivo.

Depois de 5 dias internado, o homem foi liberado do hospital.

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