Japão anuncia liberação de água radioativa, e Coreia do Sul responde estocando sal
Tementes com o rumor de água radioativa, sul-coreanos começam a estocar sal e alguns frutos do mar.
A notícia sobre a decisão do Japão de liberar água radioativa tratada da usina de Fukushima no oceano tem despertado apreensão e levado os sul-coreanos a adotarem medidas preventivas.
Como resposta a essa situação, muitos sul-coreanos têm optado por armazenar grandes quantidades de sal marinho e frutos do mar.
O Japão tem planos para liberar mais de 1 milhão de toneladas de água que foi usada para resfriar os reatores danificados durante o terremoto e o tsunami, há 12 anos.
Embora Tóquio tenha assegurado que a água foi tratada e alega que a maioria dos isótopos radioativos foi removida, a incerteza em relação aos possíveis impactos tem levado preocupação à Coreia do Sul.
A notícia tem despertado preocupação não apenas entre os sul-coreanos em geral, mas também entre pescadores e compradores da região, de acordo com a reportagem do The Independent.
Coreia do Sul reforça abastecimento de sal
Diante dessa situação, as autoridades pesqueiras da Coreia do Sul têm se comprometido a intensificar o monitoramento das fazendas naturais de sal, a fim de detectar qualquer aumento de substâncias radioativas. Eles reafirmaram a proibição da importação de frutos do mar provenientes das águas de Fukushima.
A notícia sobre a possível liberação das águas residuais da usina de Fukushima tem despertado grande preocupação entre os sul-coreanos, levando muitos deles a entrar em um estado de compra excessiva, buscando garantir a segurança de suas famílias.
Esse comportamento de “compra de pânico” resultou em um aumento significativo de 27% no preço do sal na Coreia do Sul em comparação com dois meses atrás, conforme relatado pelo The Independent.
Uma pesquisa recente conduzida por um veículo de imprensa chinês revelou que a grande maioria, mais de 85%, da população sul-coreana se manifesta contrária ao plano do Japão, enquanto sete em cada dez pessoas afirmaram que reduziriam seu consumo de frutos do mar caso a liberação das águas residuais fosse realizada.
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