Jovem de 16 anos encontra crânio de baleia de 34 milhões de anos em projeto de férias

Uma estudante do ensino médio do Alabama, chamada Lindsey Stallworth, e seu professor, Andrew Gentry, especialista em biologia evolucionária na Alabama School of Mathematics and Science, realizaram uma surpreendente descoberta arqueológica durante um projeto de verão.

Desenterraram um crânio de baleia que remonta à época do Eoceno, um período geológico que ocorreu aproximadamente 34 milhões de anos atrás.

Lindsey, com apenas 16 anos, demonstrou um nível impressionante de curiosidade científica e dedicação ao se envolver em um projeto tão significativo durante as férias de verão. Seu professor, Andrew, também desempenhou um papel fundamental, orientando-a e auxiliando-a na pesquisa e escavação.

Inicialmente, os pesquisadores, liderados por Gentry e Stallworth, encontraram ossos que não puderam ser identificados de imediato.

A incerteza pairou sobre a natureza desses achados até que, após a cuidadosa remoção da rocha circundante, um dente de tamanho notável foi exposto.

Este dente era a chave para desvendar o enigma dos ossos encontrados. A equipe não perdeu tempo e compartilhou imagens desse achado intrigante com um especialista.

Sua experiência foi fundamental para confirmar que o fóssil pertencia a uma baleia carnívora. O conhecimento prévio da linha do tempo geológica do local da escavação foi crucial para estabelecer a idade do fóssil de maneira precisa e eficaz.

Crânio de baleia ainda está envolto de mistérios

O crânio de uma baleia descoberto no Alabama continua envolto em mistério quanto à sua espécie exata. Os mares antigos da região eram habitados por gigantes baleias Basilosauridae.

Contudo, não está claro se este espécime pertence a uma espécie ainda não identificada dentro dessa família. Os pesquisadores escavaram apenas o crânio.

Ele está parcialmente coberto de pedra e a determinação da espécie exigirá mais alguns meses de estudo. Ademais, atualmente, o crânio da baleia encontra-se na Alabama School of Math and Science.

Lá, as pesquisas adicionais estão em andamento. Por fim, a equipe de pesquisa planeja continuar suas escavações no próximo ano, mantendo a expectativa de que mais partes do esqueleto possam ser descobertas.