Jovens em regime de semiliberdade prisional poderão ter acesso à cursos de capacitação
O Senac-RJ se dispôs a ofertar diversos cursos de capacitação profissional para jovens que, hoje, estão em regime de semiliberdade prisional. Veja abaixo mais detalhes.
A busca por conhecimento e capacitação nunca é demais, não é mesmo? Afinal, em um mercado de trabalho onde a competitividade está cada vez maior, cursos extras sempre serão bem-vindos.
Pensando nisso, o SENAC do Rio de Janeiro desenvolveu uma iniciativa na qual jovens em regime de semiliberdade prisional podem ter acesso a alguns cursos de capacitação. Veja abaixo mais detalhes sobre este assunto.
De uma forma ou de outra o conhecimento chega a todos
A capacitação, em formato de cursos, chegou a essas pessoas que, por hora, são esquecidas pela sociedade. E não apenas a eles, pois, seus familiares e egressos do sistema também podem fazê-los.
Todas as aulas vão começar em agosto, e, por isso, cada candidato deve escolher qual dos cursos ofertados vai realizar. Entre muitos disponíveis, destacam-se:
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Aulas de informática fundamental e de habilidades socioemocionais;
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Beleza;
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Moda;
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Inovação qualificações em áreas de atuação;
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Turismo;
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Tecnologia;
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Design.
(Imagem: Divulgação)
Além do Senac-RJ, há outro órgão na iniciativa?
A resposta é sim. Embora os cursos sejam realizados no Senac, ele não está sozinho nessa. O Departamento Geral de Ações Socioeducativas do Rio de Janeiro (Degase), vinculado à Secretaria Estadual de Educação, fez questão de integrar esse projeto.
Bom, claramente, todos os cursos ofertados serão gratuitos e a iniciativa é realmente capacitar esses jovens para que o mercado de trabalho possa aceitá-los mais facilmente. Para ter acesso ao certificado de conclusão, todos devem comparecer às aulas de forma regular nas unidades do Senac- RJ.
O número de jovens para o projeto é grande?
Conforme pesquisas divulgadas pelo Degase, atualmente temos cerca de 700 menores de idade em situação de cumprimento das medidas socioeducativas, tendo em vista que a reincidência chega até 46%. O objetivo é diminuir essa porcentagem para 4%.
Afinal, o que todos desejam para os jovens em semiliberdade prisional é que eles continuem frequentando os cursos, mesmo depois de cumprir todas as medidas.
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