Juiz nega ação de funcionário da IBM em licença médica por 15 anos por não receber aumento salarial

Conheça Ian Clifford, britânico trabalhador da IBM que processou a empresa por não receber aumento durante 15 anos de licença médica.

Ian Clifford, um profissional britânico da área de TI, que se encontra em licença médica desde 2008, iniciou um processo judicial contra a IBM. Ele alegava que a empresa não concedeu nenhum aumento salarial durante o período em que estava afastado do trabalho.

Contudo, um juiz trabalhista rejeitou o caso, indicando que as alegações de Clifford não caracterizavam discriminação por deficiência. Além disso, foi salientado que, de fato, o funcionário recebeu um tratamento favorável.

Clifford, que estava afastado devido a problemas de saúde mental, foi diagnosticado com leucemia em estágio quatro em 2013. Naquele mesmo ano, queixou-se de que não havia recebido nenhum aumento salarial nem pagamento de férias durante cinco anos. No entanto, em abril de 2013, Clifford e a IBM chegaram a um acordo que garantia a ele o direito de receber 75% do seu salário até se aposentar ou deixar de fazer parte do plano de doença e acidente da empresa.

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O Caso de Ian Clifford

Ian Clifford / Reprodução

Ian Clifford, de 50 anos, entrou de licença médica em 2008 devido a problemas de saúde mental. Posteriormente, em 2013, ele foi diagnosticado com leucemia em estágio quatro.

Durante o período de afastamento, Clifford alegou que a IBM não aumentou seu salário nem lhe pagou férias durante os cinco anos em que esteve ausente. Em 2013, ele chegou a um acordo com a empresa, no qual passou a receber 75% do seu salário até a aposentadoria ou o fim do plano.

Alegações de discriminação por incapacidade

Em fevereiro de 2022, Clifford decidiu levar a IBM a tribunal, alegando discriminação por incapacidade devido à falta de aumento salarial desde que entrou no plano. Ele argumentou que a falta de reajuste salarial resultava em uma diminuição real de sua renda devido à inflação.

Entretanto, o juiz de trabalho responsável pelo caso rejeitou suas alegações, afirmando que o plano de pagamento já era substancial e que Clifford havia recebido tratamento favorável em relação aos trabalhadores não incapacitados.

Aumento salarial e equidade no trabalho

Apesar da decisão desfavorável, Clifford afirmou que sua intenção não era ser ganancioso, mas garantir a segurança financeira de sua família, incluindo seu filho que está na universidade.

Desta forma, ele expressou a preocupação de que, mesmo estando afastado por motivos de saúde, suas despesas, como a hipoteca, não diminuiriam. Clifford já apelou da decisão do tribunal, buscando um aumento salarial de 2,5%.

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