Kim Jong-un é fotografado usando celular dobrável; veja

A imagem em questão foi confeccionada enquanto o líder norte-coreano observava o lançamento de um míssil balístico. Saiba mais!

O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, causou polêmica ao ser flagrado com um smartphone dobrável de última geração e, ao mesmo tempo, testar um novo míssil balístico intercontinental.

Algumas fotos dos atos foram divulgadas pela imprensa oficial do país comunista e geraram desconforto internacional. Saiba mais!

Fotos divulgadas pelo jornal oficial Rodong Sinmun mostram um celular prateado com capa de couro preto na mesa de Kim Jong-Un
(Foto: KCNA VIA KNS/AFP)

O smartphone dobrável de Kim Jong-un

O smartphone dobrável de Kim Jong-un é da cor prateada e possui uma capa de couro preto. Ele aparece em cima da mesa do líder norte-coreano, que supervisionava o lançamento do míssil Hwasong-18.

O aparelho lembra o Galaxy Z Flip da Samsung ou o Pocket S da Huawei, duas marcas sul-coreanas e chinesas, respectivamente. O problema é que a Coreia do Norte está sob sanções da ONU que proíbem a importação ou exportação de aparelhos tecnológicos.

Contudo, Kim Jong-un já mostrou seu gosto por dispositivos eletrônicos em outras ocasiões, sendo fotografado usando o que parecem ser produtos da marca Apple.

Segundo o jornal sul-coreano Joongang Ilbo, o smartphone dobrável de Kim Jong-un foi provavelmente contrabandeado secretamente da China para a Coreia do Norte. A China é o principal aliado comercial e político de Pyongyang, mas também participa das sanções impostas pela ONU.

Míssil balístico é uma provocação grave

Por outro lado, informações dão conta de que o míssil balístico intercontinental lançado pela Coreia do Norte é supostamente alimentado por combustível sólido e foi um sucesso. As informações são da imprensa oficial do país.

Supostamente, o projétil percorreu 1.001 km e atingiu altura máxima de 6.648 quilômetros, antes de cair no Mar do Japão.

Kim Jong-un, ao lado de sua esposa e de assessores, supervisionou e aplaudiu o lançamento do míssil Hwasong-18, que foi “uma grande explosão, que sacudiu todo o planeta”, de acordo com a agência oficial norte-coreana KCNA. O teste aconteceu em um momento de relação tensa entre as duas Coreias, que interromperam os contatos diplomáticos.

Pyongyang acelerou os testes depois que Coreia do Sul e Estados Unidos reforçaram os exercícios militares na região e prometeram acabar com o regime norte-coreano, caso Pyongyang utilize armas atômicas.

O lançamento foi “uma provocação grave, que prejudica a paz e a segurança na península da Coreia” e viola as sanções da ONU contra Pyongyang, afirmou o comando militar da Coreia do Sul. A ONU também se disse “muito preocupada” com o lançamento, condenado pelos Estados Unidos e seus aliados.

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