Liberado! Anvisa aprova pesquisa que pode REVOLUCIONAR tratamentos de câncer; veja
Em um novo avanço no tratamento contra o câncer, a Agência Nacional permitiu testes clínicos de uma pesquisa que pode trazer grandes inovações. Confira!
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concedeu autorização à Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto (FUNDHERP), em parceria com o Instituto Butantan, para dar início a um ensaio clínico inovador no Brasil.
Isso envolve um medicamento especial desenvolvido a partir de células geneticamente modificadas, denominadas “células CAR-T”.
Tal pesquisa representa um avanço significativo no campo do tratamento do câncer hematológico, ou seja, cânceres que afetam o sangue e seus componentes.
Atualmente, os estudos estão em uma fase inicial, especificamente a Fase 1/2, cujo foco principal é avaliar a segurança e a eficácia deste remédio experimental.
Os pacientes-alvo para esse tratamento são os que sofrem de leucemia linfoide aguda B e linfoma não Hodgkin B, particularmente aqueles que apresentam o reaparecimento da doença ou resistência ao tratamento padrão.
Essa autorização representa uma esperança renovada para pacientes enfrentando essas formas de câncer hematológico, que muitas vezes são desafiadoras.
(Imagem: Reprodução/Arquivo Pessoal)
O avanço da pesquisa
O tratamento revolucionário aprovado pela Anvisa é um marco na biotecnologia avançada e na pesquisa médica.
Com isso, os pesquisadores brasileiros adotam uma abordagem que envolve a reprogramação das próprias células do paciente para atacar e eliminar a doença de forma bastante precisa.
O processo começa no laboratório, quando ocorre a transferência de genes de interesse para as células de defesa do paciente, conhecidas como linfócitos T.
Tal transferência de genes é realizada com a ajuda de vetores virais, que funcionam como “veículos” para entregar os genes desejados às células do sistema imunológico do paciente.
Esses genes programam as células T para reconhecerem e atacarem as células cancerosas de maneira específica, poupando o tecido saudável do corpo.
A aprovação do ensaio clínico faz parte de um projeto de colaboração regulatória entre a Anvisa e pesquisadores e desenvolvedores brasileiros.
O objetivo fundamental desse projeto é impulsionar o desenvolvimento de produtos de terapias avançadas que possam estar disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) do Brasil.
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