Lista de credores da Americanas vazou: Twitter, Nestlé, Itaú e outros

Os últimos dias têm sido agitados para a Americanas. Foi descoberta uma dívida bilionária. A saída encontrada pela empresa foi fazer uso de recursos jurídicos para tentar reverter a situação. Na última quarta-feira, 25, ela apresentou a lista dos credores da dívida bilionária à 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro. Há mais de 7.967 nomes.

A dívida chegou a R$ 41 bilhões.

Entre Bradesco, Itaú e Twitter, a relação conta com nomes de grandes empresas que aguardam pagamentos bilionários. A dívida referente ao valor devido aos estados, órgãos públicos e municípios chega a R$ 4,7 milhões. Com as empresas e microempresas, o valor chegou a R$ 109,5 milhões. Como dívida trabalhista, eles têm R$ 64,9 milhões a pagar. Inicialmente, o valor da dívida era estimado em R$ 20 bilhões, mas já chegou a R$ 41 bilhões.

Dívida da Americanas

A marca Nissin, que vende macarrão instantâneo, também entrou na lista dos credores e deve receber R$ 635,5 mil. A varejista também deve R$ 2,6 milhões à Moet Hennessy, de espumantes e vinho. E essas ainda não são as maiores dívidas encontradas. Confira parte da lista dos credores e os valores que a Americanas precisa desembolsar:

Bancos

• Deustche Bank: R$ 5,2 bilhões;
• Bradesco: R$ 4,5 bilhões;
• BTG Pactual: R$ 3,5 bilhões;
• Itaú Unibanco: R$ 2,7 bilhões;
• Banco do Brasil: R$ 1,3 bilhão;
• Safra: R$ 2,5 bilhões;
• Santander: R$ 3,6 bilhões;
• Votorantim: R$ 3,3 bilhões;
• Caixa Econômica Federal: R$ 501 milhões.

Empresas em geral

A lista dos bancos é conhecida, mas outras companhias foram apresentadas como credoras. A Americanas deve R$ 1,3 milhão à Meta, empresa que controla o Instagram, Facebook e o WhatsApp. Além destas redes sociais, também está em dívida com o Twitter, devendo cerca de R$ 304 mil, bem como com o Spotify, a quem deve R$ 64,8 mil.

• Vivo: R$ 8,8 milhões;
• Claro: R$ 1 milhão;
• Samsung: R$ 1,2 milhão;
• Motorola: R$ 160 milhões;
• Apple: R$ 98,6 milhões;
• Panasonic: R$ 10,7 milhões;
• Ambev: R$ 4,1 milhões;
• Arcor: R$ 5,2 milhões;
• Nestlé: R$ 259,3 milhões;
• Mondeléz: R$ 93 milhões.