Lixo espacial: mapa interativo revelou ameaça invisível orbitando a Terra
Parou para pensar na quantidade de lixo espacial que está orbitando a Terra? A LeoLabs identificou o alto volume que está acima de todos nós.
O crescente problema do lixo espacial orbitando a Terra é uma preocupação para os especialistas e as organizações espaciais em todo o mundo.
Um mapa recente destaca a quantidade de detritos que estão flutuando no espaço, representando potenciais “bombas-relógio” que podem representar riscos para as missões espaciais e até mesmo para a segurança na Terra.
É ainda mais desafiador compreender o fato de que essas “bombas-relógio”, como alguns dos fragmentos foram chamados, têm ocupado o espaço na órbita baixa da Terra em menos de 75 anos.
Com o lançamento constante de mais e mais satélites a cada dia, incluindo inúmeros de magnatas bilionários como Elon Musk e Jeff Bezos, fica evidente o motivo pelo qual os governos e as agências espaciais ao redor do mundo estão em estado de apreensão.
Mapa interativo revelou a quantidade de lixo espacial
O mapa interativo da LeoLabs revelou a localização e a trajetória de milhares de fragmentos de satélites desativados, estágios de foguetes e outros detritos que estão em órbita ao redor da Terra.
Esses objetos podem variar em tamanho, desde pequenos parafusos até pedaços de equipamentos maiores, representando uma ameaça para os satélites ativos e as espaçonaves em órbita.
O LeoLabs emprega sistemas de radar baseados em matrizes de fase, instalados em terra, incluindo uma localização no no Texas, na Nova Zelândia, Costa Rica e no Alasca, com o objetivo de monitorar a órbita próxima da Terra.
Essa avançada tecnologia permite que sejam realizados o rastreamento e a avaliação de quaisquer objetos que transitem por sua área de observação.
Com essa tecnologia, é possível explorar diferentes regiões do mundo, ampliar ou reduzir o zoom para visualizar os detritos em órbita que está sobre um país específico.
Além disso, o mapa interativo também identifica os responsáveis pela criação desses detritos, revelando os principais culpados por sua presença no espaço. Ou seja, não há como fugir se alguém deixou lixo espacial para trás!
Os Estados Unidos são a nação responsável pela maior quantidade de lixo espacial, o que não é surpreendente considerando o histórico da NASA em lançamentos e exploração espacial, bem como o crescimento de empresas privadas americanas, como a SpaceX de Elon Musk, que lançam satélites ao espaço.
De acordo com o LeoLabs, há atualmente 8.497 objetos em órbita baixa da Terra, incluindo corpos de foguetes e detritos, atribuídos aos Estados Unidos. Esses números destacam a importância de monitorar e gerenciar adequadamente o lixo espacial para garantir a segurança e a sustentabilidade do ambiente espacial.
Em seguida, temos a Rússia, com 4.836 objetos em órbita baixa da Terra, e a China, com 4.047 objetos. Esses três principais atores espaciais superam todas as outras nações em termos de quantidade de lixo espacial, como informou o mapa.
Vale ressaltar que a Europa tem a Agência Espacial Europeia (ESA), que atua em conjunto com países individuais na instalação de foguetes e no desenvolvimento de missões espaciais.
Embora a ESA não seja listada como uma entidade separada no contexto do lixo espacial, seus esforços e contribuições também são relevantes para a gestão do ambiente espacial.
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